Não haverá moleza em Salvador (por Paulo Rocha)

Que ninguém se engane. Após enfrentarmos Corinthians, Cruzeiro e São Paulo nas três primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro, o Fluminense vai encarar um adversário que não está entre os tradicionais 12 grandes do país. Mas bater o Vitória, na Bahia, está muito longe de ser uma tarefa fácil. Para qualquer equipe.

O Tricolor terá que se superar para conquistar os tão necessários três pontos. Em circunstâncias normais, um empate não seria de todo mal. Mas a busca pela afirmação de nosso jovem – porém valente – time passa por vencer fora de casa equipes que, teoricamente, são inferiores à nossa.

Será dureza. O Vitória tem um grande treinador, Vágner Manicini possui a minha admiração. Alguns jogadores são perigosíssimos, principalmente Neílton, que dá uma sorte danada quando nos enfrenta. Eles entrarão no abafa, para nos pressionar, e termos de usar a inteligência para levar a melhor no duelo.

Não sei o time que Abel mandará a campo, mas creio que ele não deve poupar, mesmo com a desgastante viagem para a Bolívia logo em seguida. Aliás, esqueçamos esse jogo com o Nacional Potosí na altitude. Se não esquecermos, corremos risco de levar uma sapatada em Salvador – algo que ninguém quer e muito menos está nos planos.

Eu acredito num bom resultado, mas não podemos dar bobeira. Ano passado, no Barradão, conseguimos ficar em vantagem no fim do confronto mas demos mole e deixamos o Vitória empatar. Um filme repetido, que esperamos tenha saído de cartaz uma vez por todas.

Para terminar, renovo minha esperança em apresentações dignas nos próximos jogos. O time está honrando a camisa quando todos achavam que estávamos fadados à desgraça. Pois que engulam suas pragas e aguardem. Podemos surpreender muita gente. Basta a torcida apoiar até o fim como fez domingo passado, no Maracanã. E sempre, sempre, acreditar.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

#JuntosPeloFlu

Imagem: rop