A saga tricolor por via aérea (por Marcelo Diniz Gomes)

Os desafios tricolores nessa Copa Libertadores não tem sido fáceis.

Nesta quinta, temos que mais uma vez desbravar a América em tons quase que literais, tendo em vista a guerra instalada na cidade de Barranquila, para onde o Fluminense se dirigiu para enfrentar a equipe do Junior.

Uma coisa estranha nisso tudo é que, na sexta feira passada, já se tinha informações de que a situação na cidade colombiana não estava nada boa, com protestos violentos, pessoas feridas e mortas, mais a famigerada Covid-19 como pano de fundo de toda essa verdadeira batalha.

Acho que, mais uma vez, a diretoria tricolor cochilou e tratou a situação no mínimo com muita preguiça, parecendo ignorar a gravidade do que ocorria na cidade do adversário colombiano.

Mais uma vez, os jogadores ficam expostos ao desgaste com viagens duplas e deslocamentos que poderiam ter sido evitados se, por exemplo, tivessem ido nesta quarta para o novo local da partida.

Falando nisso, a “Imparcial” Conmenbol definiu o local da partida entre o nosso Fluzão e o Junior Barranquilla: será no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, na cidade de Guayaquil, no Equador, pertencente ao tradicional Barcelona.

O estádio é ótimo, o campo é muito bom e também não tem altitude. Pena que, mais uma vez, teremos que nos deslocar por horas de voo para o local da partida.

Espero que toda essa questão fora do campo não tenha tirado o foco da equipe, assim como ocorreu na semana passada em Armênia.

O time tricolor está em boa fase, embalado com uma boa série invicta e com Fred atravessando uma fase incrível.

A saga do Fluminense na Colômbia se encerra após o jogo contra o Junior, ao menos nessa fase de grupos. Vencendo, daremos um passo gigante para a classificação e seguir em frente, espero, rumo a Montevidéu.