Roupa nova (por Paulo-Roberto Andel)

Deixar de lado o baixo astral.

Nenhum interesse nesse chorume chamado política do clube, nessa farsa e tudo que a cerca, incluindo seus “porta-vozes” que mais parecem pacientes saídos de proctologistas abusadores, loucos para receberem vômito na cara ou um jorradão. E nem nas tradicionais diárias no paupérrimo cenário do Flu.

Finalmente uma coisa para se comemorar.

A terceira camisa é bonita pacas!

Lindona.

Excelente sacada, e olhe que em se tratando de camisa sou 100% tradicional. Meu negócio é tricolor da Máquina e branca de 1979, tudo branco, eu adorava aquilo.

É claro que a grená de 2012 jamais será batida em termos de camisa 3, mas eu achei essa azul elegante demais. Também não me liguei muito nas referências, o fato é que gostei da combinação. Mais do que PSG ou Itália ou o querido Vélez, o que mais tem ali é Fluminense. As faixas e o escudo parecem atravessar a Via Láctea.

Ok, camisa não ganha mais jogo? Tudo bem. Agora, uma bela camisa nova do Fluminense é mínimo uma injeção na auto estima do torcedor. Pena que não tem um modelo popular para os menos abonados, mas um dia terá.

Bom presságio para logo mais.

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Não está fácil para ninguém. O Botafogo empatou com o Bangu, o Cheirinho empatou com o Resende e mesmo o Vasco, antes de disparar cinco, tinha aberto 2 a 0 sobre o Volta Redonda mas sofreu o empate.

Assim sendo e sabendo da nossa limitação crônica, o jogo contra o Americano deve ser encarado com seriedade máxima.

Hora de torcer pela própria natureza e também para que a Era Diniz dê liga logo. Sorriso aberto e roupa nova.

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Não se rebate ofensas de pessoas medíocres.

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Na contramão da mediocridade, um barato ter encontrado meu colega de PANORAMA Felipe Fleury ontem, para um garboso almoço.

Um dos melhores textos da imprensa segmentada tricolor, FF há anos honra nosso blog com seu talento.

No almoço, falamos da vida, de tudo o que aí está, das esperanças e, claro, do Fluminense. Menos de sua crise e mais de suas pessoas físicas um tanto mentalmente desajustadas, digamos assim.

No fim, rimos. É que as cores, o escudo, a vivência, as amizades e as lembranças são sempre maiores do que tudo.

Taí: Fleury é o inimigo público número um da mediocridade. Por isso sou seu fã.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @pauloandel