Que tudo dê certo, Fluzão! (por Manoel Stone)

Ainda não vou falar sobre as contratações feitas até então, pois quero ver primeiro o que o Sr. Diniz vai fazer com elas, quero ver quem ele vai colocar no time e como irá construir o esquema de jogo. Preciso principalmente ver como essas peças irão performar em campo, antes disso é precipitado tanto criticar quanto elogiar.

O que posso falar é que estou vendo mais uma vez no Fluminense um desequilíbrio nas peças defensivas comparadas com as de ataque, e que também mesmo sem as ver em campo me vem a ideia de que continuaremos sem ter um bom poder de transição seja de ataque ou defensivo. Espero muito estar totalmente errado e que o time depois de montado mostre um poder de chegar tanto no campo de ataque quanto na volta para defender, com a rapidez que é necessária no futebol que se pratica hoje.

Não vou tocar no quesito idade das peças, pois já falei bastante disso aqui e em todos os lugares onde me é possível, e como todos sabem, eu e todos os que pensam como eu estamos clamando no deserto. Sangue novo não é a preferência do clube, eles parecem preferir a turma já bem anosa, e a título de ter um time experiente abdique de ter um time bem dosado entre a experiência e a juventude.

Juventude traz rapidez, agilidade, em resumo a velocidade que possibilita transformar uma bola enfiada em um ataque quase sempre mortal, e também ao voltar para defender a velocidade com que isso é realizado pode ser determinante para termos um sistema defensivo eficiente. Posso afirmar que não foi o forte do time ano passado, e tomamos muitos gols desse modo. Me resta aguardar o time em campo e ver como vai se dar isso.

Gostaria de fazer umas perguntas aos amigos tricolores. O que é mais difícil, fazer jogar um garoto vindo da base ou fazer ressurgir um jogador já em fim de carreira? O que dá mais trabalho? Por que se insistir em Cris Silva e Alexandre Jesus?

Na real, esses já mostraram que não há o que tirar deles além de fazer raiva aos torcedores, por que a insistência? Isso tem cheiro de coisa jabaculesca que muitos adoram embolsar indevidamente.

Por que jogador que não está performando, e tem gatilho de renovação automática, é relacionado para os jogos mesmo que não entre nunca? Se isso renova o contrato automaticamente, por que alguém não proíbe que o citado seja relacionado justamente pra não disparar o gatilho? Quanto mais eu penso sobre essas perguntas, mais não encontro respostas coerentes.

Estou com uma curiosidade enorme para ver como o treinador vai montar esse time, como vi encaixar peças que estão “pedindo passagem” como por exemplo o moleque John Kennedy, dá para imaginar o Fluminense este ano sem esse moleque? Se sou eu o treinador o time seria JK e mais dez, pois prefiro sempre o talento, prefiro sempre a qualidade.

Resta saber o que vai fazer o Sr. Fernando Diniz, este está coma palavra, a faca e o queijo na mão, só me resta esperar que ele saiba recortar o laticínio direitinho e monte o time melhor que puder ser montado, e que consigamos estar no lugar entre os clubes campeões.

Uma abraço a todos os meus irmãos tricolores de todo o mundo.