Porrada no Chaco (por Didu Nogueira)

É impressionante que, às vésperas do nosso jogo mais importante do ano, a imprensa não fale nada a respeito do mesmo, focando na venda do Luiz Henrique, que divide com um tal Pablo contratado por aquele clube de remo, as atenções.

Olha só: o que rola é que a multa era de 40 milhões de euros e nós estamos vendendo por 13 milhões, 85% do passe, ou os direitos, sei lá como é isso hoje em dia e que numa outra transferência, beliscaremos os outros 15%. Né isso? O Fluminense está financeiramente morto sem farofa e dando beijo em boca de Estátua. E quem de nós poderia imaginar que o menino fosse demorar muito por aqui?

Foda-se! Já rolou e espero estar redonda, quadrada, triangularmente errado, mas não creio que vá ser craque. Melhorou e muito no fim da temporada passada; com o time reforçado e graças à surpreendente desabelização, evolui a cada dia.

Essa quarta vai ser fodaaaaaaaaaa. Deu pra ter uma boa noção de que os caras sabem e jogam bola. O que me deixa maluco é que, desde sempre, os times (raramente as seleções) argentinos, uruguaios e paraguaios fazem há séculos os longos lançamentos nas pontas e nós continuamos a sofrer com isso. Mas sabem, jogam e dão porrada sem pudor algum.

Tem que focar na marcação, que é a principal virtude do time que só tomou três gols em 12 ou 13 jogos. E se conseguirmos abrir o placar, com esse bando de cascas grossas, acho que botamos as duas mãos na vaga e que os pés do nosso goleiro não nos tirem esse prazer.

Bora Fluzãoooooooooooooooooooooo!