A estupidez que reina no Fluminense (por Manoel Stone)

Eu acho que sou estúpido! Bom, se eu não for, então existe muita gente estúpida na direção do Fluminense.

Afinal, pegaram o garoto que foi eleito a revelação do Campeonato Carioca, e sem dar um minuto no time, emprestaram ao Coritiba com opção de compra ao final do empréstimo.

se isso não for uma prova de estupidez, eu não sei mais o que será estupidez, se bem que não quero chamar uma operação como essa de coisa muito pior.

Quero deixar claro que o que define essa questão não é o prêmio de revelação do campeonato, é a falta de um mísero minuto de oportunidade. E a estupidez se espraia com todos os moleques, os exemplos são em profusão, insisto em relembrar alguns nomes, Jefté, Marcos Pedro, Wallace, Edinho, João Neto, Luan Brito, Kauã Elias, Isaac, Felipe Andrade, Alexsander, e mesmo John Kennedy, esses três últimos citados já tiveram oportunidade, mostraram ter qualidades, mas ficam sempre em segundo plano. Estupidez, teu nome é Fluminense.

Vamos protestar contra mais uma coisa bizarra que está ocorrendo agora, porque esse absurdo que é a improvisação de Martinelli na zaga, e nem adianta querer atribuir falhas nos gols sofridos pela deficiência nessa zaga como um todo do que individualizar no Martinelli.

Exemplificando: No segundo gol do Red Bull, Martinelli até tentou cortar a bola pelo alto, só que faltou altura. Talvez os seis centímetros a mais de Felipe Andrade fossem suficientes para cortar a bola, sem contar com a característica e a expertise de ser jogador da posição, que dá muita vantagem seja na colocação, tempo de bola que o faz saltar no momento adequado para ter a vantagem que compensa a menor estatura em relação ao atacante. Qualquer toque, seja na bola, seja em uma carga legal no corpo de atacante, como diria Sherlock: “Elementar Diniz!”.

Pelo que estou vendo, a total e irrestrita má vontade (para não dizer coisa pior) com os moleques da base continua e pelo visto vai perdurar ainda por muito e muito tempo. Quem fica com cara de pateta somos nós torcedores, pois afinal não entendemos nada sobre esse esporte que muitos de nós acompanham há mais tempo que quase toda essa geração que está dirigindo o clube.

Não consigo também deixar de mencionar as contratações errôneas feitas no início dessa temporada. Como se contrata uma jogador que nos últimos anos pelo clubes que passou esteve mais no DM do que em campo? Não tenho medo de citar os nomes, e são eles: Gabriel Pires, Marlon e Renato Augusto, que são muito mais presentes com a equipe médica do que com o pessoal que comanda o campo. Ninguém viu isso antes de contratar? Ninguém analisou a operação? Onde está o tal do planejamento?

Em qualquer instituição séria o pessoal que está nesse departamento já teria sido totalmente demitido e pessoas com competência estariam no lugar dos ineptos que estão nesse departamento cuja ineficiência já está inequívoca. Afinal, quem prefere encher o elenco de jogadores de idade avançada em detrimento de aproveitar a base, e mesmo se livrar destes sem nem levar em conta tentar recuperar o dinheiro investido nesses moleques, e pagar caro por jogadores “renomados” e já sem tônus muscular e em declínio técnico?

É patético ver e ouvir os canais agentes da gestão tecendo alvíssaras a esta prática, sem levar em conta o que seria melhor para o Fluminense, e em vez disso, aprovar e tentar convencer os tricolores que o que está sendo feito é o mais adequado ok para trazer resultados ao clube. Só posso dizer: que gente patética! Que gente vendida! Que gente anti-tricolor!

Veio o Bahia. As loucuras do treinador aumentaram a tristeza do torcedor tricolor. Até quando, meu Deus?