Pequeno guerreiro desafia o tabu (por Paulo Rocha)

Após o sacode no badalado (pela imprensa) time do Atlético-PR, o Fluminense terá pela frente uma missão mais complicada: bater a Chapecoense, adversário ao qual jamais impôs uma derrota. Estou confiante, não só pelo desempenho da equipe em campo como também pelo reforço que nosso Tricolor terá na arquibancada: meu filho Arthur.

Ele tem nove anos de idade, mas o seu amor pelas três cores já é visceral. Como não estamos morando na Cidade do Rio (saudade misturada com alívio), precisamos pegar a estrada para ver o Flu jogar no Maracanã. O que faremos neste sábado, mais uma vez.

Arthur é pé-quente. Nos quatro jogos que fomos juntos, ele só viu vitórias. A última delas sobre o Cruzeiro, neste Brasileirão – dado o jogo, não é preciso dizer mais nada. Agora, o adversário é uma verdadeira pedra no nosso caminho.

Caso o Fluminense não consiga triunfar, ele aprenderá que nem só de vitórias se faz o amor por um clube – e tampouco a vida. Que mesmo nos empates e até nas derrotas, o prazer de estar no Maracanã ao lado do pai torcendo pelo nosso time, como fiz tantas vezes no papel que agora é dele, é maior do que qualquer frustração.

Contudo, sinceramente, torço para que a sua sorte supere a escrita e sejamos vencedores do duelo. Acredito nisso. Podemos sair do Maracanã líderes do campeonato, ainda que somente por algumas horas. Mas terá valido a pena.

No mais, peço que nosso time mantenha a pegada, continue nos dando orgulho e fazendo os setores de merda da imprensa engolir todo o mal que nos praguejam. O Fluminense é grande demais. Assim como um amor do pai pelo filho – e vice-versa. Saudações Tricolores.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

#JuntosPeloFlu

Imagem: ropa