Fim de Copa, retorno do Brasileirão, hora de mostrar o trabalho feito no recesso e do que se é capaz daqui para frente. E o Fluminense escorregou logo de cara. Alguns problemas foram fundamentais para a derrota em Santa Catarina.
Esqueceram que o Fluminense está marcado por todos, então, sem excessos, claro, é preciso jogar mais forte. O Criciúma, além de ganhar os rebotes, chegou com mais vontade nas divididas.
A arbitragem de Rodrigo Raposo mostrou-se insegura desde o começo. O Criciúma percebeu isso, pressionou e, lógico, tirou vantagem disso. O Fluminense foi muito passivo.
Para que a posse de bola produza resultados positivos, é necessária a constante utilização dos lados do campo. Como a transição não é em velocidade, a marcação adversária fica toda atrás da linha da bola, então, afunilar as jogadas congestiona a entrada da área e dificulta as finalizações. Wagner e Rafael Sóbis teriam esse papel, mas não o exerceram em Criciúma.
A compactação apresentada nos primeiros jogos não foi aplicada, principalmente, na volta do intervalo.
Por fim, deixar um jogador do perfil de Paulo Baier se movimentar com facilidade é suicídio.
Hoje, mais tarde, o Fluminense entra em campo contra o Santos. Oswaldo Oliveira vai, certamente, explorar os avanços do tricolor, principalmente, pelo lado esquerdo, que não terá Carlinhos e o Henrique, ainda, não está à vontade.
Para melhorar o rendimento, além de corrigir os problemas mostrados no meio de semana, Cristóvão precisa achar, rapidamente, uma fórmula para aliviar a marcação em cima do Conca. Os adversários já perceberam do que o argentino é capaz e não dão mais espaços para as suas manobras. Portanto, deve-se criá-los.
Boa sorte para todos nós.
Panorama Tricolor
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