Passando o Flu a limpo desde 2020 (por Marcelo Diniz)

Tivemos que suportar a equipe do horrendo Odair Hellmann e seu time reativo, que quando fazia um gol ele mandava recuar. Um futebol patético e que teve a proeza de ser eliminado da Sulamerica pelo La Calera do então novato Vojvoda.

Depois entrou o asqueroso e covarde (no sentido vil da palavra), Roger Machado. Como jogador inteligente, técnico e fez um gol maravilhoso na final em 2007. Como treinador foi uma lástima, colocando os garotos da base sempre em furadas, fazia o Gabriel Teixeira e o LH se esgotarem numa tática tétrica de se defender. Futebol horroroso, tenebroso em tempos muitos difíceis.

Depois entra o Abel com sua postura de bonachão, mas com uma virtude, um cara que primeiramente é muito sincero, olho no olho, e tricolor pra cacete. Veio, mudou o astral em 2022 e fez com que chegássemos ao título do Carioca, o que elevou a estima do clube e dos jogadores. Abel foi essencial na formação da equipe que viria no ano seguinte ser campeã da Libertadores com Fernando Diniz. Abel fracassou na Sul-americana, mas deixou um time com um bom padrão de jogo e com a garotada azeitada com André, Martinelli e Alexander jogando o fino.

Veio Diniz e incorporou suas ideias, mas em cima de um time já estruturado. Vivemos dessa fase de 2022 até o fim da Libertadores 2023.

Em 2024 o Fluminense da Flusocio e do Mário retornou com força total, com Diniz totalmente enlouquecido e fora da realidade, que culminou em sua saída quase que tardia, onde Mano Menezes com seu estilo retranqueiro acabou ajudando naquele momento a não cair. O importante naquele momento era jogar o mínimo para conquistar os pontos necessários; com muita dose de suor e sorte conseguimos…

Sorte do Fluminense e do Mário.

Veio 2025 e nada mudou. Mano ficou por gratidão e o esperado aconteceu: demitido na primeira rodada do Brasileirão.

Agora vivemos a era do Renato Gaúcho, que está sendo um mistão de Diniz com Mano, um time gororoba, confuso e totalmente pálido em campo. Podemos até vencer uma Copa aí (o nível é muito baixo), mas o futebol apresentado é horripilante, covarde e medonho.

Resumo de tudo isso: milhões de reais jogados no lixo, vendas de jogadores da base que só alguns ganharam com isso (o Fluminense não) e um título de Libertadores heroico no meio disso tudo…

Realmente isso é ter planejamento?

De 2020 até 2025 foram 65% de futebol pífio, derrotas estapafúrdias, freguesias inéditas e vergonhosas…

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