Tivemos essa semana o encerramento da fase classificatória da primeira Copa do Mundo de Clubes organizada pela FIFA. Considero este torneio um grande sucesso esportivo e também financeiro. É maravilhoso poder ver os grandes times do mundo se enfrentando e também os embates entre os times brasileiros os europeus, antes classificados como francos favoritos, mas que passaram muita dificuldade com Flamengo, Botafogo, Fluminense e Palmeiras.

Os pessimistas imaginaram que os times europeus, por estarem sacrificando suas férias para participar do evento, chegariam desfalcados e desmotivados. Tanto o que ouvimos em declarações de jogadores importantes quanto o que temos visto nas exibições em campo é que todos os participantes estão considerando a competição valiosa tanto esportivamente quanto financeiramente.

Parece um formato que veio para ficar, apesar das informações de baixa repercussão na imprensa européia. Mesmo com a fase de oitavas de final ainda por iniciar, já posso dizer que esperarei ansiosamente a próxima edição, daqui a dois ou quatro anos, a depender do que será definido pela FIFA.

Claro que ainda é possível para nós, tricolores, sonharmos com pelo menos a chegada na fase de quartas de final. A Inter de Milão é uma grande e tradicional equipe, é atualmente vice-campeã da UEFA, mas não vem mostrando um grande futebol. Na última partida contra o River Plate, teve seu trabalho muito facilitado pela expulsão de um dos jogadores do River no início do segundo tempo, tendo feito seus gols e decidido a partida somente depois deste incidente.

Para termos reais chances contra a Inter de Milão, o Fluminense precisará procurar repetir a belíssima atuação que teve na rodada de abertura da Copa do Mundo contra o Borússia Dortmund. Será natural e esperada uma maior motivação do nosso time, pois até como comentou um dos nossos atletas durante a semana, jogadores gostam de jogos grandes. Mas, embora motivação e intensidade sejam requisitos básicos, Renato Gaúcho precisará encontrar maneiras de anular as qualidades do nosso adversário.

Nossas duas partidas contra os times africano e coreano não foram boas e dão razão aos menos otimistas que temem uma desclassificação na partida da próxima segunda-feira. Eu acredito que a mística da nossa camisa, nossa história e tradição centenárias farão a diferença e nos ajudarão na dificílima partida.

Sonhe tricolor, pois sonhar não custa nada. Estamos entre os dezesseis melhores times do mundo. A partir daqui é lucro, aproveitem!