“Pagar o quê?”, dez anos depois (da Redação)

Considerado o maior instrumento de defesa institucional da história do Fluminense, o livro “Pagar o quê? – Respostas à maior bravata da história do futebol brasileiro” está em preparação para seu relançamento, dez anos depois de seu enorme sucesso, com nova capa e tiragem limitada.

Dos seis autores do livro, três comentam a respeito da obra exclusivamente para o PANORAMA.

Luiz Alberto Couceiro

“Uma queda em campo com vírgulas jurídicas. Um bode expiatório perfeito. Pessoas com etiqueta para negociar aposentadoria precoce, ou um bom pé de meia. Até admiráveis defensores da democracia fazendo voz ao terraplanismo contra a letra da lei, as regras assinadas antes da bola rolar. Oportunistas de plantão. Hostilizados nas ruas, agredidos covardemente com o crise dos supostos bastiões da moralidade, hoje podemos dizer que o Fluminense, como instituição e torcida, serviu de ensaio para o que conhecemos pelo vindouro lavajatismo. Pagar o que não deixou barato, e não cumpriu pena por algo não cometido. Essa é a história que contamos.”

Cezar Santa Ana

“Ao longo destes quase dez anos após seu lançamento, ‘Pagar o quê?’ tem sido referenciado pelos torcedores do Fluminense como uma espécie de testamento da verdade. E é, no sentido de que torna clara uma verdade muitas vezes escondida numa bravata ofensiva à honra tricolor.

Mais do que um livro, ‘Pagar o quê?’ tornou-se ícone da torcida do Clube das Laranjeiras porque suas linhas não deixam dúvidas e reparam o que poderia ter sido uma das maiores mentiras da vasta história do futebol brasileiro.

Emprestamos as mãos para dar voz a milhões de corações tricolores que precisavam fazer da verdade a mais pura tradução da sua dignidade.

Não restam dúvidas, nem respostas: Pagar o quê?”

João Marcelo Garcez

“A importância de “Pagar o quê — Respostas à maior bravata da história do futebol brasileiro” é reconhecida pelo próprio Fluminense, que por meio de seu Conselho Deliberativo homenageou os autores desta obra menos de um ano depois de sua publicação, intitulando-os Tricolores Ilustres, em 21 de julho de 2014. Seu relançamento agora se dá para que as novas gerações de tricolores também o tenham como referência e escudo contra adjetivações vis e levianas, e ainda para que saibam que quem fascina pela sua disciplina, diferentemente de algumas das agremiações concorrentes, jamais penetrará território da desonestidade e da escuridão.”

“Pagar o quê?” está sendo produzido pela Vilarejo Metaeditora, que promete em breve divulgar o cronograma de relançamento.