Outra vez as mexidas do Diniz (por Marcelo Savioli)

Sergio Cosme foi zagueiro campeão pelo Fluminense. Treinou o clube três vezes, foi vice-campeão da Copa do Brasil em 1992 e nos levou a uma das maiores vitórias sobre o Vasco na história, em 1989. Hoje ele precisa da sua força. Colabore pelo Pix CPF 07205091730 (Sérgio Leandro, filho dele). Para qualquer dúvida, WhatsApp (21) 96451-0967. Sua participação é muito importante.

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Amigos, amigas, o Fluminense mandou a campo uma formação com Fábio; Samuel Xavier, André e Diogo Barbosa; Martinelli, Alexsander e Daniel; Jhon Arias, Keno e Germán Cano. Uma equipe, em tese, equilibrada, com meio de campo leve, poder ofensivo e uma defesa mais rápida do que a que estamos acostumados a ver.

Que sofreu duas bolas na trave com menos de dois minutos de partida, o que mostrava um Bragantino em voltagem diferente da tricolor. Não demorou para que Alexsander fizesse falta desnecessária no atacante adversário. No meu entendimento, a falta ocorreu fora da área, mas o árbitro preferiu assinalar a infração onde o atleta paulista caiu. Pênalti, Sasha cobra e tira Fábio da foto.

O jogo já começava a ter aspecto de equilíbrio entre as equipes e o Fluminense, por duas ou três vezes, até chegou com perigo, mas nada de bola na rede, que é o que importa. Voltamos para o segundo tempo na mesma toada, duelando com a correria adversária com nossas próprias armas, o que dera certo no jogo de ida no Maracanã. Na ocasião, passamos os 20 primeiros minutos de jogo sem ver a cor da bola, mas a partir dali empurramos o Bragantino para o seu campo de defesa e conquistamos a vitória.

O jogo de ontem dava sinais de que poderia acontecer algo parecido no Nabi Abi Chedid. Diogo Barbosa, já no início da segunda etapa, mandara uma bomba após aplicar o drible da vaca no marcador e ficar livre para finalizar na área. Poderia ter tentado o passe, mas se empolgou e errou o alvo.

Até os 14 minutos, o que se via era um Fluminense que nada tinha de brilhante, mas conseguia competir com um adversário que é só o vice-líder do Campeonato Brasileiro. Foi quando Diniz resolveu tirar dois meias (Alexsander e Daniel) e colocar um meia e um atacante (Ganso e Yony González). Foi a dose certa para o time do Fluminense acabar em campo. Dali em diante, ficamos encaixotados pela marcação do Massa Bruta. Nosso último lance de perigo foi um arremate de Cano de fora da área. Verdade seja dita, o Braga também praticamente não criou nada, deixando o final do jogo monótono.

Criativo e formidável como sempre, Diniz, aos 29 minutos, tirou o lateral, Diogo Barbosa, para colocar um meia atacante (Leo Fernández). Não satisfeito, promoveu, aos 39 minutos, a entrada de um atacante (Lelê), no lugar do lateral-direito (Samuel Xavier).
Parece que, sobre aquela história de apelidar o Sampaoli de Dick Vigarista, aquele da Corrida Maluca, com seus planos mirabolantes que nunca surtiam efeito, exceto o de perder mais uma corrida, o castigo veio a cavalo. O Fluminense faz campanha deplorável no Brasileiro e o nosso Dick começa a perder a confiança da torcida.

O Fluminense terá, até o dia 04 de novembro, duas oportunidades de recobrar o seu futebol e a nossa confiança. Não vejo o time fazendo uma má partida ontem, pelo menos depois dos 10 minutos iniciais e até Diniz começar com suas ideias mirabolantes. Podemos estar até mais perto do reencontro com nosso futebol do que os resultados nos vêm sugerindo. É só Diniz colocar simplicidade na receita e não atrapalhar o time.

Saudações Tricolores!