O torcedor do Fluminense é soberano! (por Frente Ampla Tricolor)

REPRODUÇÃO AUTORIZADA PELA FAT

Nesse último domingo, algumas LIVEs de influencers (influenciadores digitais) tricolores, vociferaram contra a nossa torcida, inclusive chamando de covarde, entre outras coisas, o torcedor que não compareceu ao Fla x Flu, ou ainda, aqueles que têm feito críticas ao time, treinador ou gestão.

Entendam, já não é de hoje, quiçá a partir do início deste Século XXI, que a relação time/torcedor é uma relação CONSUMERISTA, ditada também por questões óbvias de MERCADO, no caso, a indústria do entretenimento.

Na hipótese, tivemos um Fla x Flu que, a despeito da mística eterna do clássico, em termos práticos, pouco ou nada valia, sendo que, a probabilidade de derrota era grande, considerando que nosso time, que é “envelhecido”, tinha voltado de uma viagem cansativa, em um jogo na altitude.

Adicione a isso, o fato de que o jogo era marcado para às 16 horas, em tempo de calor inclemente, com mando de campo do adversário e episódios de violência confirmada. Isso em pleno fevereiro pós Carnaval, onde o dinheiro é escasso. Enfim, dá para entender a pouca mobilização dos nossos torcedores.

Até mesmo porque não podemos ter como parâmetro de torcedor gente como nós, abnegados tricolores. Muito pelo contrário. O torcedor que, literalmente, sustenta um clube é aquela massa que no jargão das organizadas chamávamos, em tempos passados, de “povão”.

É esse torcedor que vai se estapear por ingressos nos jogos de maior apelo e, em partidas como desse último domingo, torce no seu sofá.

É esse torcedor que aplaude quando o time ganha e crítica, quando o time perde.

Desfazer desse torcedor é burrice!

Por um tempo evitamos falar disso. Até mesmo porque respeitamos todos os influencers que compõem a mídia independente tricolor. Procuramos ter cuidado em tecer reparos, tampouco queremos bancar o comentarista dos comentaristas…

Mas, ainda assim, definitivamente, por maior que seja o respeito pelo pensamento alheio, nós da Frente Ampla Tricolor não podemos concordar com essa visão limitada que foi traçada do torcedor tricolor.

Para além disso, essa esquizofrenia de achar que o time, treinador e a gestão não podem ser criticados, sob pena de sermos taxados de anti tricolores, é irritante.

Entendam, jamais deixaremos de reconhecer os muitos méritos, por exemplo, do Diniz. Ainda assim, o fato de ter sido o treinador que esteve à frente da nossa única (até agora) Libertadores não o coloca na condição de eminência parda do futebol.

Pelo contrário.

Salvo engano, Antônio Lopes também faturou a única Libertadores do Vasco. Isso nunca fez dele o Rinus Michels (treinador da Seleção Holandesa, no Mundial de 1974, que encantou o mundo e mudou os conceitos do futebol mundial, ficando conhecida como “Laranja Mecânica”) do clube de regatas da Cruz de Malta, menos ainda do futebol brasileiro.

Um grande clube traz consigo uma grande torcida. E quanto mais inteligente e exigente, melhor.

#TODOSJUNTOS PELA RECOPA