O sobe-desce das emoções tricolores (por Paulo Rocha)

O empate sem gols com o Luverdense, pela Copa do Brasil, foi o resultado adequado para um joguinho chato de doer. Sem nenhum “borogodó”, tal qual sabiamente analisou o Conde de Zanzibar. Contudo, tricolores, a falta de emoção ficou no interior do Mato Grosso. Sim, pois neste sábado, no Maracanã, teremos mais um Fla-Flu; e deste embate, somente um dos dois centenários rivais sairá vivo para disputar o título carioca.

Já tivemos três Fla-Flus este ano. Perdemos dois e vencemos o outro. O Flamengo teve uma derrota doída para o Peñarol num Maraca colorido em tons de vela de despacho. Difícil saber qual será a postura rubro-negra no clássico, afinal eles possuem a vantagem do empate. Sinceramente? Talvez seja melhor para nós.

Melhor, pois não teremos a hipocrisia de sentar em cima do resultado como foi na semifinal da Taça Rio. E esse duelo costuma castigar a covardia. A ideia é não mudar o que está dando certo, mas promover um fato novo seria uma tática interessante. Como a entrada do ousado João Pedro no ataque. É novo, mas tem fome de gols. E já balançou a redes deles, inclusive.

O Fluminense escreveu vários capítulos de sua história superando adversidades, realizando feitos improváveis. E estamos diante da oportunidade de reafirmar nossa mística. Talvez o fato de Ganso não jogar propicie a utilização deste fato novo. Apesar de ser fiel aos seus conceitos, Diniz é um cara sensível e inteligente. Que ele saiba elaborar a armadilha certa.

Para terminar, um pouco da política tricolor: tomara que o presidente do Conselho Deliberativo não fique ensebando para marcar – juntamente com Pedro Abad – a data da eleição antecipada. Isso é coisa para ontem, caralho. O Fluminense não tem mais tempo a perder. Novos ares precisam, rapidamente, oxigenar as Laranjeiras. Que venha logo um novo tempo. E que seja um tempo de sorrir.

Panorama Tricolor

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