O glamour e a magia da temporada (por Venerável Conde Francisco da Zanzibar Y Zanzibar Bittencourt)

Quero dizer a todos os súditos que, depois de longas férias, aqui estou a gozar a alegria de uma temporada vert, blanc, rouge. Bibi já nos garantiu o bi carioca e o título da Libertadores. Nós, que nele cremos como o Senhor todo poderoso, já podemos comemorar.

O nosso team parece ereto, preparando para meter fumo de rolo gostoso e levar os torcedores ao êxtase, mas é preciso calçar as sandálias da humildade e não se deixar levar pelo deslumbramento. Chega de viadagem!

Falando nisso, estou bege com a operação montada para repatriar Vina – nem sabia que isso era nome de homem. Sou velho, dos tempos em que operação era coisa pra trazer Rivellino ou Lord Paul Cezár. Cada um tem o sarapatel que merece. Baba, baby. Não vou falar de operação no vestiário para combater a síndrome da viadagem adquirida. Mas no fundo, lá no fundo, eu tinha confundido Vina com Virna Lisi, meu rum creosotado!

Agora, meu bem, é preciso ter em mente o princípio franciscano a cada dia: é dando que se recebe. Prometo dar tudo de mim para ganhar tudo em 2023. Esse tem que ser o nosso compromisso com o club. Quero gritar campeão, nem que no meio do ano tenha que ir à festa junina dançar na quadrilha do Uram ou do Bertolucci. Se eles não puderem ir na gostosa dança, fica o aviso: ô Fred, eu vou te pegarrrrrr.