O Fluminense, Seu Jorge e a “Festa no Céu” (por Marcelo Savioli)

Amigos, amigas, alguém consegue pensar em um ataque produtivo com Wellington, Caio Paulista e Fred?

A minha alegria começou a atravessar o mar no sentido contrário quando foi noticiado que Yago pegou Covid e não jogaria a partida de hoje.

Quando veio a escalação, aí é que a coisa ficou feia, porque foi o que deixou claro que, apesar de ter a condição de chegar a um ponto da liderança, isso não passa pela cabeça do Fluminense.

Foi uma atuação terrível, mas o primeiro tempo ainda teve alguma qualidade. As substituições não agregaram nada, só deixaram o time mais sem destino em campo.

A atuação de Ganso merece destaque, porque foi a pior com a camisa do Fluminense desde que chegou. Não é possível que esse rapaz consiga aceitar o que fez hoje como coisa minimamente normal.

Mas vamos convir que ninguém jogou bem. Julião foi detestável, Danilo fez sua pior partida, Dodi errou passes, Michel Araújo ligou contragolpes do Grêmio, inclusive no lance do gol.

Não sobrou nada, porque até Lucas Claro jogou mal, deu bote errado e se meteu a volante para ajudar os outros a errar.

Mas o que eu não me conformo é com a escalação do ataque.

Aliás, Hudson foi o jogador mais atuante em todas as fases do jogo, que mostra o quão complicado foi o que passamos hoje.

Mérito do Grêmio, que soube jogar no contragolpe e explorar a incrível falta de capacidade de construção ofensiva do Fluminense. Até merecia uma vitória mais folgada.

Esperávamos a continuidade de uma arrancada, mas nos deparamos com o pior da nossa realidade. Espero que tenha sido só uma noite infeliz. Isso acontece até com times campeões, mas a escalação, no meu entendimento, mostra que não existe compromisso com resultados.

Não tivemos imposição física, tática ou técnica. O segundo tempo foi das piores coisas que já vi esse ano. Exibição de Z-4, coisa que o Fluminense não fazia há muito tempo.

A nossa alegria ficou na conta de Vasco, Flamengo e Botafogo nesse domingo. O Fluminense lembrou uma música gravada pelo Seu Jorge.

“Vasco, suicidou; Flamengo, suicidou; Botafogo, suicidou; e eu… não estou nada bem”.

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Falando em música, com a devida vênia, o Flamengo está fazendo lembrar uma musiquinha que tinha na “A Festa no Céu”, uma historinha em disco.

Tinha uma musiquinha que dizia assim: “quatro com mais quatro, quatro, com mais quatro, quatro, com mais quatro, quatro”.

Saudações Tricolores!

Panorama Tricolor

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