O Fluminense e a poesia do futebol (por Jocemar Barros)

Futebol é como a poesia, que pode nos surpreender a cada jogada, ou a cada verso, cada palavra.

No último jogo dessa Copa do Mundo de Clubes, o Fluminense fez dois gols que rimaram. No primeiro, Martinelli se desloca no lado esquerdo da área adversária e bate cruzado de pé esquerdo, no canto esquerdo do goleiro, e no segundo, Hércules entra pelo lado direito da área, batendo cruzado de pé direito no canto direito do ótimo goleiro do time adversário. Ambos os gols indefensáveis. Rimou. É poesia ou não é?

As jogadas, os dribles, os passes curtos, os lançamentos, os gols do futebol, são como os versos, as palavras, as rimas, o desfecho surpreendente da poesia. Ambos podem e nos emocionam.

Sou tricolor de coração.

Um coração que resiste e envelhece cada vez mais feliz e orgulhoso do time que escolheu para torcer. Entre descompassos e solavancos, alegrias e Tristezas, ele continua batendo forte pelo Tricolor das Laranjeiras.

Obrigado meu pai, por ter me inspirado a torcer pelas três cores que traduzem tradição. Por ter me iniciado nessa trilha apaixonada.

Hoje o Fluminense volta a campo pra fazer mais poesia, pra escrever mais uma bela página desse livro fantástico que se chama futebol.

Somos a História! História que rima com Glória, que rima com Vitória.

Somos o Fluminense!

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