O Flu que se reencarna e encanta (por Claudia Mendes)

Vamos enfrentar os egípcios na estreia do Mundial. Benzema e companhia ficaram para a próxima. Mesmo assim, a vida do Fluminense não é nada fácil. Já estamos acostumados. Se passar do primeiro jogo, só Deus sabe. Vem pedreira maior ainda.

Andei pensando aqui na quantidade de gente que anda torcendo contra. Mas, além de nós torcedores, muita energia vai ser passada para o campo por ex-jogadores (vivos e mortos) que fizeram história com nossa armadura. Treinadores também vão dar aquele “bizu” para o Fernando Diniz.

Já pensaram na força suprema que Fábio terá com as bênçãos do maior de todos: Castilho? Com a prudência e o talento de Paulo Victor; se for para os pênaltis, lá vem o Paulinho Goulart. Ele vai nos dar aquele apoio. Félix e sua elegância, também.

Samuel Xavier vai ter a coroa protegida pelo capita Carlos Alberto Torres e Aldo, nosso eterno caçador de Urubus.

Na zaga, Felipe Melo e Nino terão a presença onipotente e o vigor de Edinho, a elegância do Ricardo Gomes, de Denilson, o Rei Zulu, Duilio e Thiago Silva, com aquela garra inesquecível.

Pela lateral esquerda, Marcelo será energizado por Marco Antônio, Branco, Eduardo Cachaça e pelo polivalente Rubens Galaxe.

No meio de campo uma turma fantástica. Todos no apoio e na retaguarda. Com habilidade e dribles, Roberto Rivelino; o talento mágico de Carlos Alberto Pintinho; e mais a astúcia de Conca e Deco.

No ataque, muitas feras e recordações. Inspiração não vai faltar. Doval, Flávio, Super Ézio, Gil, Doval, Fred, capitaneados por Assis e Washington.

No comando, alguns de nossos maiores técnicos hão de nos iluminar. O mais tricolor de todos, Carlos Alberto Parreira, Pinheiro, Nelsinho Rosa, Muricy Ramalho, Renato Gaúcho, entre outros.

Temos muitas inspirações, vontade, talento e um time de extrema qualidade. E o Fluminense, além de tudo, tem a mística da superação. Que os deuses continuem a nos abençoar.