O Flu precisa se reinventar (por Paulo Rocha)

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A queda de rendimento do Fluminense nestes últimos jogos, tanto do Brasileirão quanto da Copa do Brasil, é algo que incomoda, mas não chega a surpreender. O elenco tricolor é enxuto; em algum momento, o declínio técnico e físico iria dar as caras, até mesmo pelo fato de Fernando Diniz, salvo problemas médicos ou de suspensão, vir repetindo a escalação jogo após jogo.

Não estou aqui para questionar o “modus operandi” do treinador. Aliás, considero sua passagem atual pelo Flu estratosfericamente superior à que teve em 2019. Está repaginado, mais consistente, mudou alguns conceitos e melhorou. Mas é justamente sobre uma nova forma de pensar o time que venho dar a minha humilde opinião.

Nonato saiu, o meio-campo precisa ser repensado. Nathan como volante não deu certo: é preciso reintroduzir Yago ou Martinelli na equipe titular. Alexsander ainda é muito novo. Fora esses três citados, não vejo alternativa no plantel atual.

Ah, mas Nonato faz muita falta… E Luiz Henrique, não faz? O Fluminense não conseguiu suprir a ausência dele e continuar apresentando boas performances, que o conduziram à boa situação que ocupa hoje nas tabelas das competições que disputa?

Outra coisa: chega de Caio Paulista como lateral-esquerdo (Será que somente eu penso desta forma?!). Tudo bem, Cristiano – como ele deseja ser chamado agora – não é nenhum Marco Antônio, nenhum Branco, mas já se mostrou importante em alguns momentos. Eu insistiria com ele.

Outro fator que aflige é a recente seca de gols de Germán Cano. A bola está difícil de chegar ao artilheiro, que tem cumprido um papel importante na recomposição, mas está longe das redes. Talvez a concorrência de Alan faça bem a ele. Precisamos de mais um centroavante, já que o jovem Jhon Kennedy atravessa um momento complicado em sua vida pessoal.

Bom, sejam quais forem as escolhas de Fernando Diniz, o certo é que o Fluminense precisa se reinventar nesta reta final de temporada. Ainda acredito que poderemos brigar firme pelo título da Copa do Brasil e obter classificação para a fase de grupos da Libertadores. Contudo, é preciso acordar logo para não jogar por água abaixo um ano que começou bem e se mostrava tão promissor.