Amigas e amigos tricolores;
Vamos botar o pé na realidade: o Brasileirão não é a Copa do Mundo de Clubes e não ficaremos em quarto lugar jogando do jeito que está. Três derrotas seguidas é para acender o alerta.
Não temos mais Jhon Arias para ser o “puxador de piano” levando a bola do meio-campo ao ataque durante os noventa minutos, assim como não temos um meio-campo armador há bastante tempo.
Esqueçam o PH Ganso. Seu último jogo bom foi a final da Libertadores contra o Boca Juniors. E isso em poucos meses vai fazer dois anos.
Pare, pesquise e reflita: não temos jogador de criação; 90% do meio-campo é composto por volantes, e o melhor deles, com um bom passe de articulação, é achincalhado por boa parte da torcida e influencers, mas não é jogador de criação. Temos um jogador extremamente promissor no elenco, titular nas categorias de base onde passou no Uruguai e nem sequer é lembrado, as vezes aparece no banco de reservas.
E Xerém? Hoje parece ser uma maldição para essa atual diretoria, mas tivemos épocas em que já foi salvação. Vendem uma jóia nossa e compram um pedaço de latão velho reciclado.
Há scout? Prefiro nem dissertar sobre isso, porque sabemos que não funciona no Fluminense.
O tempo exige mudanças, mas não é fazendo o Renato Gaúcho de boi de piranha que vai melhorar. É preciso contratar, contratar com qualidade e não sair pagando caro por jogador meramente abaixo do valor – os últimos três anos foram basicamente essa premissa. Ao invés de vender na alta e comprar na baixa, o Fluminense vende na baixa e compra na alta; independente da posição do jogador.
E a bola de neve está só crescendo, só não vê quem não quer. Por que será que o número de sócios torcedores só diminui? Porque não há interesse em mantê-los..,
Quem está botando o Fluminense em detrimento está fazendo muito bem o dever de casa, fazendo com que ele fique na baixa. Atualmente o mecanismo é de compra e venda de jogadores, amanhã poderá ser a gestão do futebol ou o clube inteiro. Percebem a pressa na SAF?
Se atente enquanto há tempo de se atentar, porque daqui a pouco poderemos ter o mesmo destino triste que o America-RJ.
Sigamos em frente.