O Flu no melhor momento (por Claudia Mendes)

A temporada de 2023 tem sido muito satisfatória, além das expectativas para o Fluminense, independentemente do resultado do Mundial na Arábia. Vamos com tudo! Se conquistarmos o mundo será o extremo da felicidade, com um Natal para passear de trenó com Papai Noel nos 40 graus do Rio.

Já conquistamos o direito de disputar a Libertadotes de 2024. E a final foi confirmada para o Monumental. Impossível não imaginar a torcida do Boca babando por uma revanche contra nós, mas isso é só no ano que vem. Ainda temos muito chão pela frente antes. Agora já começa outra contagem regressiva para o dia 18. Nosso alvo é difícil, de qualidade. São dois jogos até chegar nele. Muitos times pararam no primeiro round, antes da decisão. Uma coisa é certa: não temos sossego. Preparem os corações, separem os remedinhos. Mais tensão e expectativas.

O time vem bem depois da conquista da América, com um jogo coeso, jogadores sem tirar o pé e ninguém quer ser poupado. Cano, Fábio, Marcelo, Ganso já disseram que não querem ficar fora de nada. Dá gosto de ouvir num fim de temporada, né? Por isso, seja qual for o resultado do último compromisso do ano, nada de estragar o Natal e azedar a rabanada se as coisas não correrem bem. Torcedor quer tudo, é bicho chato mesmo. E temos muitas chances.

Em 2024, tem a Recopa logo em fevereiro. Sem chance de tomar um fôlego. Dois jogos contra os equatorianos da LDU, sem dúvida, nossos maiores algozes. Uma trava na garganta e certamente voltarão as imagens de 2008, minimizadas (não esquecidas) depois de 04 de novembro, com a Glória Eterna.

O Fluminense vive o seu melhor momento, colhendo frutos e oportunidades que ele mesmo plantou e cultivou com todos os méritos. E já começou a colheita. Vamos continuar regando nossos sonhos, com os pés no chão. Nada, absolutamente nada, é fácil pra nós. Além das torcidas rivais, temos uma legião de secadores de plantão espalhada nas altas e médias esferas da sociedade. Normal… o que é bom gera cobiça.

Mas tudo isso é pouco pra nós. Cada desafio, uma história. E em matéria de história e tradição (agora sem modéstia), somos imbatíveis.