O Flu em busca de paz e afirmação (por Paulo Rocha)

O primeiro jogo do Fluminense após a eleição de seu novo presidente tem contornos de decisão. Enfrentaremos, fora de casa, um adversário que sempre nos dificultou a vida, a Chapecoense. E precisamos vencer para passarmos a parada da Copa América fora da temida zona da degola do Campeonato Brasileiro.

Este duelo, assim como os que disputamos com o Cruzeiro nesta temporada, marcará um reencontro. Teremos pela frente Gum, um cara que sempre honrou nossa camisa e, apesar de suas limitações técnicas, conquistou o amor da torcida tricolor com sua entrega. E pelos títulos que ganhou nas Laranjeiras.

Para que possamos obter um bom resultado na Arena Condá, temos que mostrar a mesma determinação exibida no Fla-Flu. Sim, pois o empate sem gols com nosso maior rival nos fez ver que o time comandado por Fernando Diniz tem personalidade. Mesmo muito desfalcados, encaramos os milionários urubus – e se vencêssemos não seria injustiça.

O período de recesso cairá como uma luva para o Fluminense. Teremos tempo para que os jogadores possam descansar e, de volta aos treinos, assimilar cada vez o estilo de jogo de nosso corajoso treinador. Se ainda não estamos obtendo as vitórias recorrentes com as quais todos sonhamos, conquistamos o respeito dos adversários e da crítica.

Arrisco-me a dizer que a segunda parte da temporada nos reserva boas notícias. Se conseguirmos escapar das lesões, os salários estiverem em dia e time e torcida firmarem comunhão, ah, será muito difícil encarar esse Time de Guerreiros.

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Amigos, Frazan jogou para cacete no Fla-Flu. Maturamos um zagueiro feito em casa que, chamado nos momentos difíceis, mostra personalidade. Yuri, improvisado, também deu conta do recado. Num momento crítico, ganhamos reposição para a zaga.

Panorama Tricolor

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