Caros amigos tricolores, estamos com um dilema a ser resolvido por nós.

Estamos divididos entre o desempenho em campo, que é assunto vibrante e que nesse período tem deslumbrado com o chamado “time do Diniz”, que é bom de discutir, não é um assunto maçante, e sim empolgante, e o outro lado da moeda, que é a condução da política do Clube, melhor dizendo de seus mandatários.

Podemos dizer que o campo é o hoje, e o assunto chato é o amanhã, pois a política definirá o que poderemos fazer e conseguir no campo no amanhã.

Nossa torcida até tem uma desculpa para estar encantada pelo que está vendo no campo, pois depois de um bom tempo sem ganhar nada, com desempenhos pífios, e que envergonhavam os corações tricolores, e apesar de na realidade não termos ganho nada, a posição na tabela melhorou e não corremos riscos de repetir campanhas anteriores, onde ao final do campeonato passávamos os dias fazendo contas para conseguir visualizar os pontos que nos livravam do rebaixamento. Isso também nos envergonhava. O que poucos faziam era tentar diagnosticar as causas da situação pífia dos resultados em campo.

Procurando por erros crassos cometidos por quem gerencia o futebol, podemos citar alguns “equívocos” que deram grandes prejuízos ao nosso clube. Um dos mais relevantes foi o caso Evanilson, atleta de nossa base, e que era nosso em grande percentual, teve seu contrato não renovado com a desculpa de que o atleta não iria performar. Seriam essas pessoas cegas ou irresponsáveis? Com certeza são despreparados ou, na pior das hipóteses participantes do que podemos dizer, um assalto aos cofres do Clube, pois o jogador foi doado ao hoje “benemérito” do clube Eduardo Uram, trazendo um gigantesco prejuízo ao Fluminense. E assim muitos e muitos outros jovens de nossa base com métodos diferentes, uns mais e outros menos, todos feitos na cara de quem quisesse ver.

Outros jovens também foram vendidos, ou melhor, doados, pois os valores envolvidos foram apenas simbólicos, vendidos para pagar salários de jogadores que não deveriam estar em nosso elenco. E ninguém pode ter certeza que os valores divulgados são os reais envolvidos no “negócio”: quem coloca a mão no fogo que esses valores divulgados são realmente verdadeiros? E o pior é que ninguém, dentre os envolvidos nestas negociatas, foi sequer advertido pelos sucessivos erros no sistema de compra e venda de jogadores, e nem será.

Gostando ou não do assunto, essas vendas desastrosas, podem estar garantindo que o hoje funcione, mas com certeza está destruindo nosso futuro. Temos que lavar bem os olhos e começar a observar como a “Corte” conduz nosso clube.

Chega de negócios às escondidas, temos que cobrar, mesmo exigir transparência e explicações convincentes para as ações de contratar e vender, exigir números claros, e se não concordarmos fazer valer nossa vontade, pois afinal de quem é o Fluminense? Acreditem ou não, o Fluminense é nosso, o Fluminense somos nós.

Se a mídia convencional não se preocupa conosco e não checa nada sobre os “negócios” do Clube, temos a mídia especializada, e embora vários estejam a serviço da direção, sempre sobram alguns verdadeiros tricolores, e vamos apoiar a estes. Só assim começaremos a incomodar quem desbarata o dinheiro do Clube e acaba com nosso futuro.

Saudações tricolores!