O cartobabaca (por Marcus Vinicius Caldeira)

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Não sei de quem se trata. Nunca vi a figura. Nunca assisti ao tal programa onde o “protozoário” aparece dando uma de engraçado. A internet e mídia alternativa me poupam de ver esse besteirol que assola as mídias convencionais onde em busca de audiência vale qualquer coisa.

Soube que é um estagiário de jornalismo que tem um tempo dentro do programa “É gol” do Sportv (cujo dono é a Famiglia Marinho), que seu nome é Lucas Strabko (deveria se chamar Lucas Estrábico pelo seu “estrabismo mental”), que é uma figura desengonçada, barbuda e metido a comediante.

Pois bem, este ser, após a gigante vitória do Flu sobre Cruzeiro, resolveu criticar a forma como a equipe tricolor atuou. Se fosse sério, elogiaria, pois, não é mole ganhar do excelente time do Cruzeiro jogando com um a menos desde os quatorze minutos do primeiro tempo. Mas, o retardado mental, que nunca deve ter chutado uma bola na vida, resolveu reclamar de uma possível cera do time. “Cera” esta que foi compensada com oito minutos de acréscimo, e nem assim o time de Minas conseguiu o empate. Aliás, ele podia até criticar. Mas, o problema foi a forma. Na sua crítica, colocou o escudo do Fluminense de cabeça para baixo e mandou o clube pagar a Série C.

De cara, foi repreendido pela apresentadora do programa, a bela Domitila Becker que colocou o escudo na posição certa e emendou: “Você falou Série C. Seria Série B, né”? Mostrando para o babaquara que ele nem sabe do que está falando já que o Fluminense jogou a Série C.

Nos áureos tempos da TV brasileira, o cidadão teria sido demitido. Aliás, nos áureos tempos da TV brasileira, nem teria sido contratado. Uma coisa é fazer brincadeiras, outra é desrespeitar uma instituição centenária, que tem participação direta na construção do futebol no Brasil já que foi o primeiro clube de futebol do Rio de Janeiro e construiu o primeiro estádio (com recursos próprios) para a seleção brasileira, entre outros feitos. A toupeira metida a engraçada não deve saber disso.

A parada foi tão non sense, que eu li até flamenguistas defenestrando o cara pela atitude.

A verdade é uma só: quem não tem qualidade, não tem capacidade para produzir algo que preste, tem de se promover as custas de ofender outros. O problema é que o imbecil escolheu um gigante do futebol brasileiro para tal e errou na mão. Conclusão: a estupidez voltou-se contra o estúpido. Está tomando porrada de tudo quanto é lado.

Daqui a um ano, ou menos, ninguém mais saberá quem o tal cartobabaca (porque louco é outra coisa), mas, daqui a cem anos, o Fluminense continuará sendo o gigante que é e lembrado pelos seus feitos no futebol brasileiro.

Parafraseando Nelson Rodrigues, nenhuma babaquice será perdoada.

Panorama Tricolor

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#juntosPeloFlu

Imagem: calder