O apedrejamento público do Fluminense (por Jorge Corpas)

No último domingo tivemos mais um Fla x Flu, que já foi muito bem abordado pelos amigos Edgard FC, Paulo Andel e Marcelo Savioli em suas colunas, vale muito a pena ler.

Sétimo jogo consecutivo, onde tivemos cinco vitórias sobre o rival, sendo as três últimas consecutivas.

Rival que possui o time mais poderoso; isto, claro, segundo a poderosa imprensa esportiva. Time este que possui a arrecadação muito superior à nossa.

Como explicar tamanha superioridade do FLU nos clássicos? No momento de maior arrecadação financeira da história do rival?

É inexplicável!

Os torcedores do time do remo ficam perplexos com o que esta acontecendo, usam desculpas que nem eles mesmo acreditam, mas o importante é desacreditar o adversário e falar que este jogo não valia nada, como não se foram disputados três pontos.

Não valia nada, como se no último lance até o goleiro do time de remo foi tentar o cabeceio em um escanteio.

O Fluminense joga como time pequeno e por uma bola. O futebol é viciante exatamente por não ter regras de atuação: cada time joga da maneira que quiser e que o faça com competência. Isso, meus amigos, fizemos muito bem no clássico.

Então, confirmada a vitória Tricolor, usam a velha tática muito bem conhecida por nós: a de tirar o foco de mais uma derrota. Os adversários nunca conseguem vencê-los, eles que perdem. Como se o adversário não precisasse se esforçar para vencer.

Após escutar todas as desculpas acima, me deparo com mais uma tentativa de tirar o foco do jogo, mas agora com um apedrejamento público da instituição FLUMINENSE.

O que se viu no SporTV, em seu programa Redação, foi mais um ataque direto ao Flu, através de um discurso antirracista que, até o momento, possui uma história bastante controversa.

Após apresentarem um vídeo onde existe o suposto fato de injuria racial, e que prontamente foi respondido pelo Fluminense em nota oficial, mesmo depois de escutá-lo várias vezes não consegui escutar tal injúria. Os repórteres vestem suas togas, julgam a instituição como conivente e que supostamente não deu importância ao fato. Aqui vou lembrar que caberia à vitima ter feito a denúncia, vítima esta que, tempos atrás, bem no auge da pandemia, foi pega debaixo da mesa de um cassino clandestino abarrotado de gente, isso apenas para lembrar de sua conduta em termos de cidadania…

Nem preciso dizer sobre o que está no vídeo abaixo.

CLIQUE AQUI.

Lembro também do suposto caso de injúria racial anunciada pelo jogador Gerson, ainda jogando pelo time de remo, que nunca foi comprovada.

Então, amigos, como condenar a instituição Fluminense por um suposto delito individual cometido por um anônimo não identificado, sem sequer a certeza do que possa ter sido dito?

Não sou fã da gestão do Presidente Mario Bitencourt, discordo de vários pontos inclusive. No entanto, tenho que ressaltar que ele fez o que eu esperava de um presidente: foi ao ar no citado programa em defesa da instituição e,quando o fez, foi atacado em âmbito pessoal.

Me solidarizo e agradeço ao Presidente Mario Bitencourt pelas suas ações.

Que se apurem os fatos o quanto antes e que os culpados não fiquem impunes, seja pela injúria racial ou pela falsa acusação.

No mais o choro é livre. Que venham mais vitórias em cima deles para realizarmos a quadra, a quina, a sena…