Novos tempos, Fluminense… (por Manoel Stone)

Mais um jogo, mais uma tristeza, foi patético ver o Fluminense em campo não jogando futebol em mais uma jornada, como foi diante do Juventude.

É estarrecedor ver as coisas não acontecendo em campo e não haver nenhuma mudança vinda do banco, e mesmo de um possível “brio” dos próprios jogadores. Será que isso ainda existe? Talvez seja meu saudosismo de um tempo onde os jogadores levavam a sério o que faziam em campo, e honrar a camisa era mandatório e era usual em todos os times.

É pouco crível ver um treinador não levar em conta o elenco que tem e as valências de suas peças para definir modo de jogar. O que estou vendo é um esquema escolhido e quando peças são trocadas, o modo de jogar deva ser o mesmo, quando se sabe que cada peça se dá melhor em função outra que a do modo de jogo habitual, ainda acredito que o bom técnico é o que descobre o modo de jogar que propicie que os jogadores rendam o máximo que podem e para isso não há como manter todas as funções imutáveis independente das peças que estão no campo, mas isso não acontece, pois até se esconder da chuva e colocar o auxiliar para se molhar na chuva à beira do campo, ou deixar de estar com o time em jogos onde viagens não tão “prazerosas” estão no roteiro é regra. Interessante ver isso acontecer e ser normalizado facilmente.

Novos tempos, Fluminense…

Finalmente Renato Augusto chegou à mesma conclusão que boa parte da torcida já havia chegado, e ao constatar que a “brincadeira” não era mais para ele, pediu o boné e foi cuidar da vida, tudo de bom para ele na aposentadoria.

A pergunta é: e os outros?

Ou será que a gestão vai fazer a limpeza já atrasada, e que deveria ter sido feita bem antes? Isso mesmo, deveria ter sido feita exatamente no momento que renovaram sem nenhum motivo concreto o contrato de vários jogadores a título de gratidão, mas gratidão por quê? O jogadores não são pagos para disputar as competições e se possível as vencer? É como dizem: “Caridade com o dinheiro dos outros é muito fácil”.

O que esperar para os próximos jogos? Nesse tema tudo pode acontecer, inclusive nada.

É assustador o que estamos vivenciando, vendo inclusive torcedores tricolores que acham que o Fluminense começou nos anos dois mil, será que nunca ouviram nada sobre os noventa e oito anos do século passado? E não adianta falar que passado é passado, pois isso não é passado, é história, é enorme. Será que essa turma mais nova nem se deu ao trabalho de dar uma pesquisada no que é a vida do Fluminense? Que façam isso e se surpreendam com o quão grande é o Tricolor das Laranjeiras.

O importante é que o que falta fazer no Flu para se transformar, e enquanto não forem tomadas as medidas necessárias o time ficará nesse ramerrame que destrói as esperanças dos torcedores, pouco se pode esperar disso que está estabelecido nas entranhas do nosso amado clube.

Hoje tem decisão de vaga na Copa do Brasil. O Fluminense tem que passar pela Aparecidense.