Musas & tradição (por Ise Cavalieri)

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Mulheres no estádio e Tricolores enaltecidas por sua beleza… mas o reconhecimento em forma de título é entregue para apenas uma torcedora em meio a milhões.

Com a disputa do concurso Musas do Brasileirão à todo vapor, vem a pergunta: você sabe qual o papel de uma verdadeira musa?

A história diz que musas eram entidades mitológicas atribuídas à capacidade de inspirar a criação artística ou científica e, como conseqüência, também deu origem à palavra “museu”, indicando o local de cultivo e preservação de artes e ciências.

Mas no futebol o que isso quer dizer?

Mulheres com corpos esculturais que certamente enchem os olhos dos marmanjos e transformam a disputa mais bela de ser vista. Não que eu seja uma (e não sou), mas levando o lado torcedora em consideração, talvez entenda um pouco o lado “teórico” do assunto.

Em tempos onde muitos buscam de forma desesperada um espaço na mídia, é preciso esclarecer com atos que ser musa vai além da beleza física.

É algo que precisa estar dentro de si, de respirar futebol e, no caso, de viver Fluminense.

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É preciso deixar o ego um pouco de lado e mostrar que não se vive de um time, mas sim para o time.

As cores precisam transparecer na alma e exalar da forma mais apaixonada e verdadeira.

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É ter a noção da responsabilidade que se carrega nas costas ao ter a função de representar um clube de imensa tradição.

Vai além de saber a escalação ou entender as regras, é preciso muito mais que isso…

Também podemos citar o fator divulgação, no que diz respeito a exaltar a sua torcida e mostrar o quão fiel ela é, desde suas festas até a maneira que cada um expõe esse amor e o torna prioridade em suas vidas.

É necessário também viver o dia a dia do clube e mostrar que ser musa é apenas um mero título a uma torcedora que se entrega de corpo e alma ao seu primeiro e único amor.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

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