Laranjeiras ou outro campo por favor (por Márcio Machado)

No início já parecia esquisita a divisão Fla-Flu do Maracanã. A cada nova notícia sobre o acordo, ficamos cada vez mais com cara de sócio minoritário/inquilino do Flamengo no estádio. Por esses seis meses a gente respira, mas o futuro é no sentido das forças se apossarem do nosso maior templo. Portanto, precisamos de uma casa fixa para nossos jogos.

Nesse aspecto a megalomania do flamengo ajuda. Faria todo sentido uma gestão compartilhada de verdade, mas quem se julga o ‘maior do mundo’ vai querer operar sozinho. Quem tem essa fama nos atrapalha como eventuais inquilinos, mas ajuda ao encaminhamento político de uma solução definitiva. Caberá a próxima diretoria tricolor viabilizar o caminho.

Não é de hoje que defendo a reforma de Laranjeiras. Projeto barato, com potencial multiuso excelente e do tamanho da nossa frequência. Dez, 15 mil pessoas em vez de campo neutro viram caldeirão. Num campo de gramado sintético, com equipe adaptada ao mesmo, teríamos um ambiente para melhor aproveitamento de mando de campo, muito melhor.

Não dá pra ser usado em fases finais de competições sul-americanas? Ok, mas pagar alguns aluguéis por década em jogos que não enchem de qualquer maneira não seria problema. Complicado sera alguém anunciar algo em localidade difícil em termos de acesso, com uma capacidade pouco utilizável ao longo da vida do empreendimento (acima de 30 ou 40 mil) e que tenha dificuldades de aluguel para shows e eventos que paguem o investimento.

Ou Laranjeiras ou algo próximo a estação de metro e/ou trem, sem ser muito longe do Centro com capacidade de no máximo 30 mil lugares. A área do porto precisa de projetos assim e seria uma alternativa, mas o importante é ser encaminhada rapidamente essa solução.

O futuro do Fluminense como clube de futebol relevante passa pela posse de um estádio funcional. ST.

Panorama Tricolor

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