Já posso ir pro Maranhão… (por Luiz Alberto Couceiro)

…pois o Flu é Tetracampeão!

Céu azul, calor de verão, Gonzaguinha e Gonzagão ao vivo, Greadful Dead, Bob Dylan, Elton John tocando enquanto arrumava as coisas em casa e uma sensação de que hoje era o dia do basta.

Tinha que ser! E foi.

O Flu jogando e ganhando Brasil afora, tocando nas alegrias e nas dores de sua imensa torcida, parecendo meio que sem querer muita coisa com a hora do Brasil, sendo preciso em suas frases-jogadas de gol mortais, quando menos se espera, e com muita coragem de ter um elenco cheio de opiniões e mesmo assim sabendo jogar junto, vencendo.

É… pensando agora, a trilha sonora tinha a ver com tudo isso.

Tinha que ser hoje, e foi!

Estava ansioso para acabar logo com isso e soltar mais uma vez o grito de campeão. Semana que vem estarei em São Luís, e não queria ver mais uma vez meu time campeão estando fora de minha cidade, o Rio de Janeiro. Já seria duro – e foi – vê-lo sem Rejane ao meu lado. Uma pena… No carioca, estava trabalhando nos EUA. Se o título não viesse hoje, as chances de vir no próximo domingo seriam imensas.

Depois de não sei quantos anos, e isso não importa, na verdade, digamos, uma mãozada de anos, eu e Paulo-Roberto Andel iríamos ver juntos um jogo do Fluzão. Marcamos um lugar sem tumulto, cerveja gelada, bar aberto no Centro do Rio, ambiente tipicamente carioca. Era o cenário que, em parte, havia previsto, fora o fim da chuva, para sair dessa chatice de adiar por mais não sei quanto tempo o título.

O jogo parecia fácil, uma vez que o time do Palmeiras não mostrava lá muita organização tática e habilidade. Ainda assim, parecia estar com medo de partir pra cima do Flu. De fato, seria fatal. Por seu lado, o Flu, mais uma vez, mostrava pouco interesse no jogo, se fazia de morto, o meio não criava, o goleiro pouco trabalhava, a zaga não subia do chão, e o ataque não recebia a bola. Ela girava, girava, e girava, e o adversário só olhava…

Eis que os gols foram saindo, o Flu sofrendo o empate – de lances muito infantis de bola parada – e, como sempre, no final uma jogada fatal e… ponto final.

Fluzão campeão e já posso ir pro Maranhão (de faixa no peito e taça na mão)!


Luiz Alberto Couceiro

TETRA Panorama Tricolor/ FluNews

@PanoramaTri

Contato: Vitor É Tetra Franklin