Invocando a mística tricolor (por Paulo Rocha)

Não foi de goleada, tampouco teve show de bola. Uma vitória com a cara do Fluminense, sofrida, pelo placar mínimo, com o adversário desperdiçando cobrança de pênalti. Mas o 1 a 0 sobre o Atlético Mineiro foi importante demais para nós. E bota importante nisso.

A ameaça de degola no Campeonato Brasileiro praticamente acabou. Faltam oito rodadas e precisamos de apenas mais seis pontos – jogaremos em casa contra Vasco, Sport, Ceará e América-MG. O objetivo ainda não foi alcançado, mas será. Tenho certeza.

E a relativa tranquilidade vem na hora certa. Momento de pensar na Copa Sul-Americana e empregar esforços pelo sonho. O rival da vez é simplesmente um gigante do futebol do continente, o Nacional do Uruguai. Porém, creio que podemos seguir em frente na competição.

Muitos me dirão: “Mas o time do Fluminense é limitado”. Sim é. Em resposta, digo que já vi nosso Tricolor conquistar títulos com equipes que ninguém levava fé. A nossa mística é imensa, do tamanho da paixão de nossa torcida. Podemos vencer e devemos acreditar.

Quando Pedro se lesionou, os seca-pimenteiras preconizaram nosso fim. A história, contudo, está se mostrando outra. É o Fluminense, porra, um time grande para cacete. Um símbolo do futebol brasileiro. E, sobretudo, um vencedor.

A galera promete dar o apoio necessário no Engenhão para que consigamos uma vantagem que nos faça sofrer um pouco menos em Montevidéu. Nosso time promete jogar junto com ela. As deficiências podem ser superadas com empenho e luta. E atenção.

Já teve gente que chegou a considerar meu otimismo algo quase delirante. Que seja. O Fluminense, para mim, é um caso de amor. Jamais deixarei de acreditar que o céu é o limite. Nossa história mostra isso. E que possamos escrever mais um capítulo vencedor. ST.

Panorama Tricolor

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