Amigas, amigos, eu não sou vingativo, mas é impossível não lembrar daquele jogo de 1992 cada vez que o Prêmio Nobel do Esporte enfrenta o Inter no Beira Rio. É muito bom ganhar deles e foi o que fizemos na noite desta quarta-feira.

Foi uma partida perfeita? Não, não foi, mas o Fluminense se portou taticamente de forma elogiável. Não gosto dessa coisa de dar a bola e jogar no erro do adversário, mas fizemos isso de forma admirável hoje.

Fábio pouco viu a bola. Se foram mais incisivos na primeira etapa, controlamos o jogo nos 45 minutos finais. Para que isso acontecesse, Renato fez o bom, o simples e o razoavelmente sensato.

Escalou a equipe no mesmo esquema de dois meses atrás, quando amassamos o mesmo adversário no mesmo Beira Rio. Ainda que a recepção não tenha sido tão amistosa, o resultado quase foi o mesmo.

Vencemos com autoridade e mérito, respeitando o adversário, mas deixando clara nossa superioridade técnica e impondo uma superioridade tática, mais proeminente no segundo tempo.

Thiago Silva, Martinelli, Serna e Everaldo fizeram grande partida e foram fundamentais para a vitória tricolor. Renato acertou em quase tudo, desde a estratégia de jogo, neutralizando, com linhas médias, as ações coloradas, até as substituições.

Estamos de parabéns pela jornada e temos todas as condições de conquistar o que nos sobrou em 2025: as copas.

É só Renato fazer o bom e o simples, sem precisar ser protagonista, se é que me entendem.

Inter, os Deuses não perdoam.

Saudações Tricolores!