Imbatíveis medalhões (por Manoel Stone)

Comecei a ficar preocupado com a fala de treinador no que se refere a tamanho do elenco, pois pelo que já conhecemos das preferências do “professor”, ele vai tirar do elenco praticamente todos os moleques e deixar a medalhada, mesmo que essa turma seja de utilidade incerta e duvidosa, e além disso, por mais que sejam “consertados” pelo treinador, poderão até dar algum rendimento técnico em caso de sucesso do “Mágico de Oz”, mas rendimento monetário, na na ni na não.

Os moleques, depois de trabalhados pelo mesmo mágico, poderão dar o mesmo (ou melhor) rendimento técnico, e ao mesmo tempo render algum “cascalho” para o clube, já os outros… É aproveitar o pouco que resta deles e depois acabou. Confesso que isso não é uma certeza, pois certezas nesse campo não existem, mas é a maior probabilidade que vislumbro se esse processo seguir o que costuma ser.

Por essa e por outras é que não canso de falar que não dá para entender aquele velho papo de “moleque cru”, “moleque verde”, “falta encorpar”, e todo blá, blá, blá que tenho visto ser dito e apoiado por muitos desde sempre. Um bom exemplo foi o “caso André”, que estava tudo isso citado acima, e por isso iria ser emprestado para o CRB ou negociado com o Botafogo. Assim como esse existem muitos outros casos e muitos torcedores apoiam, e não poderiam deixar de existir canais de ditos torcedores do clube que apoiam e divulgam essas aberrações como fossem a política mais assertiva e benéfica ao Fluminense, e gastam muito e muito tempo divulgando com toda ênfase a baboseira toda. Se peixes fossem, teriam engolido isca, anzol, linha, vara, e outras cositas más…

Não gosto muito de citar jogos, mas para exemplificar o que estou querendo dizer, que maneira mais fácil para descredibilizar um moleque que está “indevidamente” se destacando do que colocá-lo no jogo sem nenhum companheiro com quem jogar, sem companheiros que o ajudem a preencher o espaço? Isso foi feito com Felipe Andrade, que jogou sozinho no meio campo, ninguém ocupando o espaço do segundo e do terceiro homem de meio campo, pois tanto Daniel, quanto Terans praticamente nunca ocuparam essas posições, o que inviabilizou o desempenho de Felipe. O mesmo ocorreu com Justen, que em nenhum momento teve o apoio de Yoni, aliás o que Yoni esteve fazendo no campo? Eu não vi nada, algum de vocês viu? Por este motivo o lado direito do time foi um enorme vazio: quando a bola chegava estava por lá só o Justen e mais ninguém para jogar com ele, simples assim. E é desse modo que se “mata” moleques para serem descartados, e vendidos na Xepa do Fluminense por dois tostões.

Devo dizer que tudo que escrevi acima, são apenas minhas opiniões. Espero estar errado e tudo ou quase tudo, pois se for assim quem ganha é o Fluminense, e quando a vitória vem, a alegria é enorme e prefiro estar errado em tudo e ver o Fluzão campeão. È tudo que quero, como já disse. Não quero estar certo, prefiro muito ficar feliz.

Porém, sei que é causador de tristeza ver o desperdício de bons moleques de Xerém serem moídos nessa prática insana de desprezar inúmeras promessas, e tudo a troco de manter em vigência a política do só serve jogador que vem por “negócios”, e nem é exclusivamente dessa gestão essa nefasta prática. Desde muito tempo que isso funciona no Flu e não será agora que isso irá cessar.

O que sei é que muitos ganham nesses negócios, só posso garantir que não é o Fluminense, este fica apenas com o passivo de todo esse “sistema”.

Mesmo assim, a esperança de ver o Fluminense lá no alto não desaparece. Vida de torcedor não é mole não.