A quarta-feira verde (e rosa), branca e grená (por Paulo Rocha)

A quarta-feira, de cinzas, não teve nada. Definitivamente. No fim da tarde, na Praça da Apoteose, a Mangueira conquistou o título de campeã do carnaval. À noite, no Maracanã, outro templo da alma carioca, o Fluminense venceu e Paulo Henrique Ganso marcou, de barriga, “a la Renato Gaúcho”, seu primeiro gol com a camisa tricolor.

A conquista verde e rosa foi obtida de maneira incontestável. E mais que isso: ressuscitou o samba como forma de protesto popular contra a injustiça. O desfile encheu de orgulho a nós, mangueirenses. E o triunfo soou como uma homenagem ao espírito carnavalesco da Cidade Maravilhosa. Sim, apesar de tudo, ela sempre será.

Já a vitória verde, branco e grená premiou os pouco mais de 6 mil que foram ao Maraca com a tranquilidade exibida nos 3 a 0 sobre o Ypiranga. Em momento algum fomos ameaçados pelos gaúchos de Erechim. E a azeitona da empada foi o primeiro gol de Ganso pelo Flu. De barriga, tal qual Renato Gaúcho naquela decisão inesquecível. Não poderia haver um roteiro melhor. E vamos em frente na Copa do Brasil.

Se a Mangueira já me fez feliz com o título no samba, falta o Fluminense fazer uma graça dentro das quatro linhas. Em 2016, a Estação Primeira também venceu o carnaval e o Tricolor levantou sua última taça relevante, a da Primeira Liga. Que esta agradável combinação possa acontecer mais uma vez.

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Este aliciamento ao Everaldo, com a ajuda do empresário dele, já se tornou uma grande palhaçada. Que o Fluminense arrume logo a porra desses dois milhões e pague ao Velo Clube. Depois, se o Cruzeiro ou o Grêmio quiserem, terá que ser pelo nosso preço.

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Essa do Mateus Gonçalves pegar caxumba foi foda. Ele vinha entrando bem nos jogos e domingo, contra a Cabofriense, com Everaldo suspenso, fará falta. Aliás, por onde anda o João Pedro? Aquela entrada do Bruno Silva no treino prejudicou tanto assim o garoto? Cadê ele?

Panorama Tricolor

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