Gol contra eleitoral (por TTP)

Há uma espécie de autossabotagem em curso nas eleições do Fluminense. E não é a primeira vez.

Parte da oposição a Mário Bittencourt parece ter feito do ressentimento sua principal estratégia e da arrogância, sua única linguagem. O resultado? Está conseguindo, com rara eficiência, derrubar todas as próprias candidaturas antes mesmo que os sócios depositem seus votos.

Mário Bittencourt, que não é um político perfeito (e quem o seria?), montou uma administração firme, combativa e forte o suficiente para resistir em um ambiente hostil que existe (ou deveria existir) nas Laranjeiras.

Seu mérito não é nem de longe, ter reconduzido o Fluminense a conquistas em campo, mas sobretudo ter se mantido de pé diante de uma oposição fragmentada, barulhenta e, muitas vezes, incapaz de enxergar um palmo além de suas vaidades.

A oposição, no entanto, parece preferir desempenhar esse papel de armargura ressentida.

Em vez de construir pontes, ergue muros. Em vez de apresentar projetos, cultiva intrigas. E assim, um a um, os nomes que poderiam representar alternativas reais vão sendo implodidos por dentro, vítimas da soberba de quem acredita que basta “ser contra” para ser relevante.

Não basta gritar “fora Mário” em rede social ou corredor de sede. É preciso dizer o que se quer pôr no lugar. E aí está o ponto: não há unidade, não há proposta, não há rumo. O discurso oposicionista, inchado de moralismo de ocasião, esvazia-se diante da falta de conteúdo. E o torcedor, cada vez mais cético, percebe que por trás das críticas não há projeto, há apenas birra.

A ironia é que, quanto mais se esforçam para atacar Mário, mais o fortalecem. Ou fortalecem, no caso, o espantalho que é o candidato dele.

O presidente, com sua postura de enfrentamento e discurso seguro (embora muitos chamem mentiroso), cresce na medida em que seus adversários se fragmentam em discursos raivosos, sem substância e, muitas vezes, sem compostura.

O Fluminense é maior que seus egos. O clube precisa de debate, não de destruição; de ideias, não de vaidades. E enquanto a oposição insistir em agir como se o clube fosse um campo de guerra pessoal, continuará fazendo o que mais sabe: perder antes mesmo de disputar.

Em política, seja no país, seja num clube, o maior inimigo da oposição raramente é o governo. É a própria arrogância.

E, se Mário é arrogante (e ele é), o que não dizer daqueles que o consideram um completo imbecil, mas que não conseguem sustentar a verdade diante de um tão descarado mentiroso como eles o chamam?

Desçam dos saltos, senhores.

NOTÍCIAS IMPOPULARES

Mais um que abandona chapa.

É só essa notícia mesmo e já é o suficiente para ter azia.

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