Força, Flu! (por Mauro Jácome)

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Concentração e força

Assim como foi o jogo contra o Atlético, em Brasília, o confronto de hoje contra o Sport é dificílimo. O time pernambucano está muito bem ajustado e tem em Diego Souza o seu principal jogador. O Fluminense vai precisar muito de sua torcida, que deve chegar ao Maracanã com força.

Ainda está muito no começo, mas o trabalho de Enderson Moreira dá mostras de maior qualidade do que o do Cristóvão Borges. Com o de Ricardo Drubscky nem dá para comparar, pois o ex-treinador não ficou tempo suficiente para implantar algo.

Dentre os méritos de Enderson, destaco o retorno de Wagner como titular e o posicionamento de Vinícius, que influenciaram no todo. Ao contrário do que eu achava, a chegada de Pierre não tornou o esquema mais compacto. O ex-atleticano, junto a Edson e Jean, amarrou demais o time. Bom para segurar um resultado, mas não indicado para a construção das jogadas. A entrada de Wagner tornou a transição mais dinâmica e a recomposição mais rápida. Vinícius assumiu a responsabilidade de procurar os espaços vazios, apresentar-se aos homens de meio-campo para a troca de passes e, principalmente, encostar no Fred. Por consequência, Gérson saiu da posição fixa, engessada, no lado do campo. Assim, o menino flutua por todos os setores entre as duas intermediárias. Contra o Flamengo, os três gols passaram pelos seus pés.

Vai ser preciso muita concentração e paciência para furar o bloqueio do time rubro-negro. Os três pontos são fundamentais, principalmente para fincar o nome entre as principais forças neste momento de indefinição de quem é ou não é favorito.

Breno Lopes

Viveu os opostos na quinta passada: em determinados momentos, errou passes infantis; em outros, mostrou um fundamento em extinção, o bom cruzamento.

Edson

Como toma cartão! Em muitos casos, desnecessariamente. Já, já, vai estar suspenso.

Renato

Apesar de ter menor poder ofensivo que Wellington Silva, é muito mais responsável taticamente, principalmente, no sistema defensivo. Ainda precisa de um pouco mais de confiança nas subidas ao ataque.

Pierre

Tanto contra o Flamengo, quanto contra o Coritiba, logo ao entrar, fez falta desnecessária e, pior, perigosa.

Messi

Como joga o argentino! Que bom ser de uma das gerações que têm o prazer de ver as suas obras de arte. Além de Messi, ainda temos Neymar, Cristiano Ronaldo, Ronaldo, Ronaldinho, Rivaldo, Iniesta, Romário. Com um time desses, as atuais gerações podem ficar cara-a-cara com outras que viram monstros sagrados da Idade pré-TV.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MauroJacome

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