O Fluminense e as decisões (por Felipe Fleury)

É preciso manter o foco. Muito embora a vitória sobre o Palmeiras tenha sido um passo fundamental na luta contra o rebaixamento, a possibilidade ainda existe.

Redobrar a concentração, portanto, é necessário para que o Fluminense retorne de Santa Catarina sem qualquer risco de descenso.

Enfrentar um adversário já rebaixado não são favas contadas. Sem o compromisso que a competição lhe impunha, o Avaí entrará em campo como franco-atirador, podendo ser traiçoeiro por isso.

Mesmo com os desfalques, o Fluminense precisa repetir o empenho de suas últimas duas partidas e conquistar os três pontos. E parece que a viagem de atletas não relacionados – e importantes lideranças do grupo – reforça a importância com que deve ser encarado o jogo.

Com a permanência assegurada, e que seja logo neste domingo, será preciso arregaçar as mangas para que a próxima temporada seja muito diferente das últimas.

Um treinador, para começar. E boas escolhas para suprir as baixas e reforçar o elenco. Para tanto, será preciso um olhar aguçado na busca por nomes que se adequem à realidade financeira do clube e que, ao mesmo tempo, sejam úteis ao seu futebol.

Por de lado o amadorismo é imprescindível. Salvando-se hoje, o Fluminense não poderá mais incorrer nos mesmos erros daqui para frente. É preciso mudar o pensamento para pensar grande, do tamanho de nossa centenária instituição.

Austeridade, sim. Desídia com o futebol, nunca. O futuro do Fluminense passa pela competência de seus gestores, mas, sobretudo, pela força de sua torcida, que, se enxergar que sempre será o seu maior patrocinador, conduzirá o clube à autossuficiência financeira.

Mas tudo depende de hoje, deste primeiro passo. Vençamos o Avaí para que esse projeto de Fluminense gigante não seja mais postergado. A paciência do torcedor tem limite.

Panorama Tricolor

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