Fluminense desafia o inesperado (por Paulo Rocha)

A torcida tricolor mal consegue acreditar que, disputadas seis rodadas do Campeonato Brasileiro, o tão criticado time do técnico Odair Hellmann integra o G4 da competição. Com triunfos expressivos sobre o líder e o então vice-líder – Inter e Vasco, respectivamente. Pois é, futebol tem dessas surpresas. E é contra essas surpresas que o Fluminense precisa abrir os olhos na próxima rodada para não repetir erros de um passado nem tão distante.

Nesta quarta-feira, no Maraca, teremos pela frente o Atlético-GO, lanterna da competição. Quem consegue esquecer as derrotas que o Flu já sofreu nestas circunstâncias para adversários tecnicamente e historicamente inferiores? Quem nunca deixou o estádio cuspindo todos os maribondos possíveis após um fiasco diante de um time, digamos, menos tradicional?

Ano passado, jogando em casa, perdemos para Avaí e CSA – ambos seriam rebaixados. Se formos buscar na memória, encontraremos muitas outras lambanças do mesmo tipo. O próprio Atlético-GO, em 2012, nosso melhor ano neste século, venceu-nos por 2 a 1 em Volta Redonda – foi uma das poucas derrotas na campanha do tetra.

É necessário que a equipe entre com a mesma postura dos últimos jogos, marcando alto, com dinâmica no meio e segurança atrás. Imaginar que do outro lado está um time de ponta do futebol brasileiro e encarar da maneira mais séria possível. Não será fácil, podem ter certeza.

Caso a esperada vitória venha, poderemos continuar a vislumbrar um horizonte digno das tradições tricolores – vaga na Libertadores seria um bônus inesperado e maravilhoso. Pelo que mostrou até aqui, o Fluminense possui plenas condições de conseguir. O treinador já tem um time e as opções no banco estão fartas. É hora de vencer e seguir no grupo da frente.

Panorama Tricolor

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