Fluminense: amor incondicional (por Paulo Rocha)

O tratamento sensacionalista das matérias referentes ao Fluminense em razão do complicado momento atual já se tornou uma coisa recorrente. Toda semana está lá: o clube está asfixiado, é vítima de todo tipo de disputa judicial, deve salários… como diriam os profetas do apocalipse, o fim está próximo.

Só esquecem de uma coisa: o Fluminense é eterno, jamais acabará, apesar das más administrações e do cenário mórbido criado por setores da imprensa. Isso não é novidade. O Tricolor sempre foi achincalhado por matilhas que divertem-se em morder-lhe os pés. Ou, quando a situação é revertida com vitórias, lamber-lhe os mesmos.

Lesão de Pedro diminui chance de venda e aumenta o drama financeiro do Flu. Porra, quer mais escrotidão do que uma manchete dessa? Se o cara não tivesse se lesionado e fosse vendido, iriam meter a porrada. Como não deve ser mais (pelo menos neste momento) pois se lesionou, estão metendo a porrada também.

O mais repugnante da história: os principais divulgadores das notícias carregadas de maus fluidos são veículos que, supostamente, são alimentados por caras que se dizem torcedores do Fluminense. O que falar de uns caras desses? O que pretendem com o que fazem? Difícil acreditar que queiram somente o bem do clube, acima de interesses pessoais.

Quero me desculpar com os leitores da coluna pela forma que me expressei. Prefiro pensar que Pedro estará de volta no jogo de ida da Sul-Americana, contra o Cuenca, no Equador. Que a lesão que sofreu não é grave e possibilitou a sua permanência para nos ajudar a conquistar um título com o qual todos os verdadeiros tricolores sonham. E que, enquanto a data não chega, temos compromissos importantes pelo Brasileirão.

Prefiro ter otimismo para que Marcelo Oliveira acerte em suas escolhas e que a ausência de nosso jovem artilheiro não seja tão mortal para nós quanto querem nos fazer crer. O meu amor pelo Fluminense, que meu pai fez nascer em mim e agora transmito ao meu filho, é um amor incondicional. Sempre será. E eu tenho muito orgulho disso.

Panorama Tricolor

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