Fluminense e Chapecoense.

Uma noite chuvosa e fria.

Time com muito poucas pretensões no campeonato.

Um convite ao edredom. Mas os guerreiros, como sempre, foram ao jogo.

Partida só para os abnegados.

E o Fluminense entrou em campo para honrar a camisa.

Sem pensar em adversários, que, se dependem de outros resultados, foi porque não fizeram o dever de casa.

O início do jogo foi de um ritmo de dar orgulho ao Carlinhos Niemeyer.

Até que, em um ataque em velocidade do Fluminense, Marcos Júnior caiu na área.

Para mim, não foi nada. Vi um tapa para o lado e um dobrar de joelhos.

Pênalti. Jean cobrou e fez 1 a 0.

Porém, adoraria que chegasse um tempo onde atletas não tentam o tempo todo enganar a arbitragem.
É reflexo do povo brasileiro. Uma pena.

Depois, quando dizem que “roubado é mais gostoso”, temos que fazer mea culpa.

Em vez de vencer com gol impedido, sempre preferi gol de barriga.

Perto do meio do primeiro tempo, o time sulista veio para cima.

Tentou uma, duas, três vezes.

Até que, em um cruzamento pela direita, empataram.

De cabeça fizeram o 1 a 1.

E continuaram em cima.

Fazendo, em um escanteio pela esquerda, o 2 a 1 da virada.

Cabeçada no canto esquerdo do Cavalieri.

E restou ao tricolor atacar.

Em uma falta na entrada da área, um chute forte, mas no meio do gol.

A partida chegou ao intervalo sem muito destaque, além de um bom chute do Scarpa.

Voltamos então para o segundo tempo com Magno Alves no lugar do Vinicius.

É uma alteração para mudar o esquema.

Mas gostaria de ver o Robert sendo mais utilizado.

E no primeiro ataque, o Fluminense empatou.

Um cruzamento para o Scarpa, que saiu atrás e chegou na frente da zaga, deslocando o goleiro.

Um toque sutil e 2 a 2 no placar.

Pouco depois foi o Gérson quem levou perigo.

Numa falta de atenção do nosso miolo da zaga, a Chapecoense entrou como quis.

E fez 3 a 2. O Flu de novo atrás no placar.

E, de novo, tendo que correr para virar o marcador.

Osvaldo entrou no lugar do lateral Jonathan, que fez sua estréia com a camisa tricolor.

Boa por sinal, com direito a cruzamento para o gol do Scarpa.

A metade do segundo tempo chegou e nada do Flu empatar.

Até que Marcos Júnior saiu para dar lugar ao Robert.

Quase no final do jogo, dois jogadores do Chapecoense haviam caído com cãibras.

E nos últimos minutos a chuva caiu e o Flu veio pro abafa.

Tentou a todo custo um empate.

Quatro minutos de acréscimos.

Era ataque contra defesa.

O time lutou. Correu. Mas foi derrotado.

O resultado foi justo. E os adversários que façam o seu.

Panorama Tricolor

Imagem: pra