Para muitos, o jogo mais importante da história do Fluminense, pelo menos nos últimos quinze anos. Está bem, quem sou eu para discutir? Sou apenas um pseudo-intelectal que ‘torce contra’. Fazer o quê?

Não somente um temporal veio desde a região Sul do Brasil, que passa, este sim, por um dos piores momentos em sua série histórica no que tange a tragédias naturais. O próprio Rio Guaíba invadiu parte do CT do Colorado e a casa de tantas famílias que ali vivem.

Veio de lá também uma equipe disposta a jogar futebol e competir cada palmo de campo com o Fluminense ofensivo de Fernando Diniz que, de certa forma surpreendeu, ou não, com o 4-2-4 a fim de oprimir o adversário.

Mas o que vimos nos primeiros instantes foi um Inter com as rédeas da partida, até que Arias se antecipou a Renê, roubou a bola, conduziu, passou para Jota Ká que girou com ela e fez a assistência para Cano, como em uma tacada de golfe, mandar para o fundo do barbante. Tá lá dentro, bradou nosso querido Mauro Jácome.

Com o gol, o momento do Fluminense foi de melhor traquejo, mas com o Time do Povo se ajustando, buscando se acertar em campo, até que conseguiu.

Antes de o árbitro finalizar a partida, Samuel Xavier, após abrir a caixa de ferramentas duas vezes, acumulou e trocou os dois amarelos recebidos pela expulsão. Instantes depois, o time que tem o Saci como mascote, empatou: Hugo Mallo entrou de surpresa após cruzamento e cabeceou para as redes, empatando a peleja.

Na volta do intervalo, Diniz fez três mexidas: para repor o lateral esquerdo, Guga em John Kennedy; observando os pontos falhos, Marlon em Felipe Melo e Alexsander no Ganso, uma vez que, com um a menos, defender seria imperativo.

Num primeiro momento, Coudet aproveitou o espaço gerado pela tarjeta roja e foi ao ataque. Seus comandados fizeram dois a um com Alan Patrick, minutos após de ter um gol anulado por Mercado, revisado pelo VAR.

Mas o mesmo Chacho, treinador dos visitantes, após virar a partida, com um elemento a mais em campo, recuou seus comandados e deu campo ao Fluminense que, embora tenha demorado um bocado, aproveitou. Num escanteio, Nino cabeceou, a bola pingou para Cano, em voleio marcar o empate para o Tricolor. Pelas circunstâncias, soou como uma vitória para o Fluminense.

Com o fim do gol qualificado, o famigerado ‘gol fora’ não sendo mais levado em conta, podemos sentenciar: tudo será resolvido no jogo da volta, lá no Gigante do Beira-Rio.

“Hoje o tempo voa, amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
Não há tempo que volte, amor
Vamos viver tudo que há pra viver
Vamos nos permitir”

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FICHA TÉCNICA

FLUMINENSE 2 x 2 INTERNACIONAL

Copa Libertadores da América – Semifinais Ida
Maracanã, Rio de Janeiro-RJ
Quarta-feira, 27/09/2023 – 21:30 (Brasília)
Árbitro: Darío Herrera (ARG)

Cartões Amarelos: Samuel Xavier 40′, Samuel Xavier 45′, Alexsander 90’+3′ (FLUMINENSE); Johnny 43′, Lucca 80′ (INTERNACIONAL)
Cartão Vermelho: Samuel Xavier 45′ (FLUMINENSE)

FLUMINENSE: Fábio; Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo (Marlon 46′) e Marcelo; André e Ganso (Alexsander 46′); Jhon Arias, Keno (Lima 89′), John Kennedy (Guga 46′) e Germán Cano. Téc.: Fernando Diniz. 4-2-4

INTERNACIONAL: Rochet; Hugo Mallo, Vitão (Igor Gomes 85′), Gabriel Mercado e Renê; Charles Aránguiz (Bruno Henrique 66′), Johnny (Rômulo 46′), Maurício (Dalbert 75′) e Wanderson; Alan Patrick (Lucca 75′) e Enner Valencia. Téc.: Eduardo Coudet. 4-4-2