Fluminense 2 x 1 Fortaleza (por Paulo-Roberto Andel)

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Curioso o jogo desta noite de sábado no Maracanã, especialmente no primeiro tempo.

No conjunto, o Fluminense controlou as ações e tinha o domínio com expressiva posse de bola, mais de 70%. Claro, o gol no começo foi muito importante para administrar melhor a partida, além de Cano ter voltado a marcar.

No entanto, especialmente a partir dos 25 minutos, uma série de vacilos individuais quase pôs o Fluminense na lona.

Uma estranha contradição comparada ao jogo coletivo.

No fim do primeiro tempo o Fortaleza até empatou, mas houve falta no lance e a anulação foi correta. Então o Flu desceu aliviado e mais seguro para o intervalo. O Fortaleza é uma ótima equipe, mas o Tricolor sofreu por tropeçar nas próprias pernas.

Logo no recomeço do jogo, quase André fez um golaço num chutão. Ficou no uuuuhhhhhhhhh! Aí veio uma segunda jogada em cruzamento da esquerda e Thiago Galhardo empatou de cabeça, quase em cima da linha. Tudo igual. Começar de novo. Se eu falar de novo que o Fábio não tem tempo de bola, vocês vão achar que é perseguição? Ok, podem achar.

A sorte é que, logo em seguida, um presente do Fortaleza resultou num balaço na trave alla Caio Paulista (senhor!) e, com o gol vazio, Cano fez o L. Não deu tempo sequer de acusar o golpe pelo empate. Voltamos literalmente ao jogo.

Eletrizante: imediatamente a seguir, cruzamento de novo com bola na pequena área e… Thiago Galhardo tocou tranquilo para fazer 2 a 2. Jogo parado, acusação de impedimento, consulta, gol anulado e a vida segue. Alguns extraterrestres cantaram baixinho “É o melhor goleiro do Brasil”. Eu prefiro pensar na rima.

Martinelli em campo para equilibrar o meio. Saiu Yago, que foi queimado como lateral esquerdo no Fla x Flu do turno, ficou meses fora e reapareceu. Era para ter ritmo de jogo? Raciocinemos.

Eletrizante: Mister Caio Paulista dominou todo mal e perdeu gol feito. O Fortaleza mandou ver no contragolpe. Jogo franco.

Aos 30, Romarinho, ah, Romarinho, quase empatou mas Nino salvou e mandou a corner. A torcida agoniada com qualquer risco de cruzamento na área.

Ganso saindo para entrar Marrony, Cano saindo para entrar Felipe Melo – Willian O Bigode já tinha entrado antes. Típicas substituições corporativas no fim da partida, aos 40, mas na expectativa das emoções finais. Até os 50, a tensão costumeira. O Flu, que costuma controlar o jogo, deu a posse ao Fortaleza para se defender, aí já viu.

O Leão do Pici brigou, tentou, nos seguramos. Ainda deu tempo para um jogadaço de Arias e um belo chute de André, por cima do gol. No fim, até o Fábio conseguiu fazer uma boa defesa em cima. Perdemos um gol também.

Vitória. O Flu continua vivo e na briga.

Destaques para André, Ganso, Arias e, claro, Cano. Fabio ficou com nota -1. Coletivamente a defesa bateu cabeça. Diniz precisa ajustar isso.

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