Amigos, amigas, não há como não começar essa coluna de hoje homenageando Fábio, goleiro que figura em nossas linhas desde 2022, participando de grandes feitos. Um bicampeonato estadual, uma Copa Libertadores e a Recopa Sul-Americana, além do vice-campeonato mundial em 2023 e a grande campanha na Copa do Mundo de 2025, quando ficamos entre os quatro melhores times do mundo.
Espero que os grandes feitos não tenham parado por aí, embora Fábio já os tenha em profusão. Pelo desempenho em campo, talvez ainda tenha uma longa carreira pela frente. Pena que o América não colaborou muito para abrilhantar o momento em que se transforma no atleta do futebol com mais partidas disputadas na história. Sempre que isso for lembrado, o nome do Fluminense estará presente nessa memória.
Por que será que a história nos persegue como um cão fiel ao próprio dono?
Quanto ao jogo, o América, que eliminou o Bahia, um dos quatro mais bem colocados no Campeonato Brasileiro, não foi páreo para o Fluminense. Uma realidade que já se fizera presente em Cali, quando poderíamos ter estabelecido vantagem mais expressiva.
O Fluminense, ao contrário das últimas partidas, com uma postura ofensiva, buscou liquidar o jogo logo no princípio. Na primeira jogada, o goleiro defendeu no reflexo uma cabeçada de Serna em seu contrapé. No rebote, Martinelli iludiu o marcador, quase na pequena área, mas errou o arremate.
Caberia a Serna e Martinelli converterem os gols de mais uma vitória do Maior Clube do Brasil. Aos 23 minutos da primeira etapa, Serna recebeu lançamento espetacular de Hércules, que fez mais uma excelente partida, iludiu o marcador e bateu entre suas canetas, tirando qualquer chance do arqueiro colombiano de fazer a defesa. Na segunda etapa, Canobbio desarmou o adversário, invadiu a área pela direita e rolou para Martinelli, que fez jogada parecida, tirando o adversário da jogada com um toque, mas dessa vez não errou o arremate, marcando o segundo da tranquila vitória tricolor.
Renato vai bem na abordagem descomplicada do jogo. Troca as peças, mas mantém o esquema e tudo funciona. Já são sete partidas sem derrotas e objetivos sendo alcançados. O Fluminense parece ter mais de 20 titulares e consegue, razoavelmente, manter o nível das apresentações, mesmo quando são muitas as mudanças, algo muito animador, se considerarmos que teremos um final de ano apertado, com três competições transcorrendo em paralelo.
Estamos felizes com o Fluminense e esperamos que Fábio, que tem contrato até o final de 2026, possa comemorar ainda muitos títulos com a camisa tricolor, para celebrar sua inclusão na gloriosa galeria que conta com Marcos Carneiro de Mendonça, Batatais, Castilho, Félix, Paulo Vitor e tantos outros, que ajudaram a abrilhantar a história do Prêmio Nobel do Esporte.
Saudações Tricolores!