Amigos, amigas, todo sofrimento colorado diante do Fluminense ainda é troco. Convenhamos que aquela semifinal do Brasileiro de 1975 foi um episódio da série de semifinais em que a Máquina emperrou na chuva, a exemplo do que aconteceria, diante do Corinthians, no ano seguinte.
O que não perdoamos é aquela indecência da final da Copa do Brasil de 1992, que teve no árbitro José Aparecido de Oliveira seu nefasto personagem, mas, como beneficiário, o nosso adversário da noite desta quarta-feira.
Já os mandamos para a Série B, já os eliminamos na semifinal da Libertadores em 2023, com virada história dentro do Beira-Rio, e agora os despachamos mais uma vez, em jogo sofrível, na mesma Copa do Brasil em que fomos assaltados naquele mesmo estádio, que se tornou nosso parque de diversões.
Nada contra o Colorado, mas os Deuses são vingativos e só eles sabem quando isso acaba. Cabe a nós a tarefa de comemorar essa importante classificação.
Tirando isso, como já disse, foi um jogo sofrível. O Fluminense começou bem com as investidas de Serna, pelo lado direito, e Canobbio, pelo esquerdo. Logo, todavia, o jogo se perdeu em trombadas, passes errados e participação quase desnecessária dos goleiros.
Logo no início da segunda etapa, porém, a defesa gaúcha se atrapalhou, Everaldo aproveitou a chance e rolou para Canobbio, destaque do jogo, com grande atuação até o final, bater no canto direito e abrir a contagem.
Tudo indicava uma classificação tranquila do Fluminense, mas recuamos demais e isso acarreta riscos, como o pênalti de Manuel, que chegou atrasado no lance, apesar de ter feito boa partida. Fábio defendeu e o árbitro, corretamente, mandou o lance voltar, pois nosso goleiro tirara os dois pés da linha antes da cobrança.
Na segunda, Fábio foi vencido, complicando a situação. Porém, mesmo com Renato fazendo substituições que cada vez nos traziam mais para trás, algo recorrente em situações análogas, sobrevivemos ao assédio colorado e conquistamos a classificação. Então, sem tempo para descansar, comemoremos a classificação. Sábado já tem o Bahia pelo Brasileiro, cujo título insistimos não disputar.
Saudações Tricolores!