Amigos, amigas, mais uma vitória de 1 a 0 e o Fluminense retorna ao G-6 depois de longo e nem tão tenebroso inverno. Assim como na vitória sobre o Inter, jogamos melhor e merecemos, mas ainda preocupa a dificuldade que o Fluminense tem de concluir as jogadas em gol.
Renê, depois de cobrar 8 mil e 500 lances de bola parada, sem acertar a cabeça de nossos atacantes, resolveu cobrar aquela falta maliciosa, junto à lateral do campo, mas com bom ângulo, que tem duplo sentido: alguém desvia no meio do caminho ou a bola pode ir parar na bochecha da rede. Deu a segunda opção.
O goleiro não chegou, mas pode engrossar a reclamação pelo fato de não ter havido falta no lance, o que vai render ainda muita choradeira e, convenhamos, com toda razão. Não pelo que foi o jogo, em que a vitória do Fluminense foi plenamente justificada, mas pelo fato de o gol ter saído de um toque inexistente na mão do zagueiro cearense.
Vida que segue, Zubeldía parece ter levado a campo o que considera nosso time titular. Depois de pouco mais de um mês de trabalho, efetivou Lucho, que tem feito excelentes partidas, mostrando excelente nível técnico, e parece inclinado a efetivar JK, que não foi tão bem, mas que precisa de mais horas de voo para se firmar.
Canobbio ainda chutou uma bola na trave, que desviou no zagueiro, após passe de JK que, se esteve longe de ter brilho individual, contribuiu com uma dinâmica de jogo ágil e feita de aproximações. Melhor tática do que tecnicamente.
Não há muito mais a dizer, exceto que continuamos buscando evoluir dentro de uma dinâmica de jogo diferenciada, que será beneficiada, com o passar do tempo, com escolhas melhores na hora de substituir. Não falo de Cano, que, no lugar de JK, participou de dois lances de perigo, mas foi bom ver Riquelme tendo preferência em relação a Soteldo.
Se Ignácio fez parecer que é melhor companheiro para Thiago Silva que Freytes no jogo contra o Inter, o argentino fez partida impecável contra o Ceará. Tanto melhor. É o tipo de dúvida que vale a pena enfrentar.
Saudações Tricolores!