Flu pega grupo incômodo na Libertadores, mas… (por Marcelo Savioli)

Amigos, amigas, está definido o grupo do Fluminense na Libertadores. O cardápio a nós servido inclui: River Plate (líder do Campeonato Argentino), The Strongest (líder do Campeonato Boliviano) e Sporting Cristal (vice-líder do Campeonato Peruano).

Quem foi que disse que seria fácil? O grupo é bem incômodo, como, de resto, seriam todos os outros. E não teremos tempo para respirar, porque a estreia será daqui a pouco mais de uma semana.

O que esperar do Fluminense? O que o Fluminense tiver para nos oferecer. Um Fluminense que é hoje uma das quatro principais forças competitivas do país. O que lhe credencia a ser, nesse grupo de líderes e vice-líderes, o grande bicho papão.

Por que bicho papão? É questão quase que de aritmética. Nos últimos quatro anos a Libertadores teve times brasileiros consagrados campeões. Nos últimos três anos, foram três confrontos entre brasileiros na final. A superioridade do futebol brasileiro é flagrante e o Fluminense está na prateleira mais alta desse futebol.

Conclusão? O grupo não é nenhum passeio na Disney, mas o Fluminense é o favorito. O que não quer dizer que possamos prescindir daquele momento mágico em que a bola rola. É nesse momento que os favoritos se agigantam.
Apertem os cintos, pois o avião vai decolar.

A jornada vai começar. Tirem as crianças da sala e façam as pazes com o cardiologista. O Fluminense é candidato seríssimo à conquista dessa Libertadores e não é a primeira vez que vivemos isso. O que esperamos de diferente é o desfecho.

É estimulante que possamos ver o nosso Tricolor pelo terceiro ano seguido respirando os ares da Libertadores, só que agora mais forte. Forte como raríssimas vezes na história. A nossa tradição é de avançar na competição, mas agora nós queremos ir até o dia 11 de novembro para ser o primeiro clube do Rio a conquistar a Libertadores e o Mundial de Clubes no Maracanã. Seria mágico, não seria?

Vamos, então, fazer a nossa parte, porque quem diz que torcida não ganha jogo é porque não conhece a torcida do Prêmio Nobel do Esporte.

Saudações Tricolores!