Flu BDSM (por Paulo-Roberto Andel)

Deixemos de lado o tiroteio político das últimas horas, que pode ter fundamento ou não e no mínimo merece apuração.

Sinceramente, alguma pessoa séria e bem informada pode concordar com as barbaridades feitas no Fluminense nos últimos anos?

Não.

É de se imaginar quantos milhões e milhões foram “perdidos” nas transações perdulárias do clube.

Quem se lembra da contratação cash do Cris Silva?

Guga também. Cash. Na mão.

E tome Bobadilla, Abel Hernandez, ABaiana.

Há meses mesmo, o planejamento esportivo do Fluminense encaminhou as substituições de John Kennedy e Kauã Elias para a temporada 2025 com Paulo Baya e Everaldo.

Promessas como Felipe Andrade são rifadas para que Freytes possa prevalecer.

Só a lateral esquerda tricolor é um estudo de caso, dada a quantidade de bons nomes ali preteridos por outros muito discutíveis. Daria um artigo inteiro.

Não pode ser coincidência de incompetências. É muito mais do que isso.

É um plano macabro e evidente, tolerado por muitos porque ganhamos a Libertadores. Um plano que não privilegia o Fluminense em nada, mas que faz a alegria de terceiros.

E assim seguimos. Treze anos sem Brasileiro, dezoito sem Copa do Brasil, vinte pontos atrás do líder, mas está tudo bem. Ganhamos a Libertadores. Podem cagar nas nossas cabeças…

Procurem verificar o destino dos reforços tricolores depois de deixarem o clube. Na maioria dos casos, clubes opacos ou o fim da vida profissional no campo.

Não é coincidência. É modus operandi.

A verdadeira desgraça BDSM do Fluminense passa pelas linhas acima.

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