Flu a caminho da Arábia (por André Horta)

Hoje o Fluminense embarca para a Arabia e busca o seu bicampeonato mundial. Podemos repetir 1952? Sim, mesmo sabendo que hoje é muito mais difícil e que em 2025, em novo formato, com mais equipes européias, se tornará quase impossível.

Estou muito otimista. Estava assim também na Libertadores. São apenas dois jogos. Tudo é possível no futebol. Evidente que não é moleza. Os árabes agora têm times melhores. Não era assim. Existia dinheiro, mas não boa formação de equipes. Mudaram a mentalidade, o que é importante. Os clubes da Europa seguem o torneio na forma que se ganhar ok, se perder ok.

Nós, não. Vamos em busca da taça. Temos time pra ganhar. Vai precisar de muita atenção e bom futebol. Mas estou bem confiante. Grupo é fechado, os garotos correm pelos veteranos, como sempre cita o amigo Paulo Andel. E isso é difícil acontecer. Normalmente os jovens não atendiam tanto assim pelos experientes. Mas no Fluminense de hoje acontece. Então com um grupo unido, fechado com comissão técnica e diretoria, é muito positivo. Pode parecer bobagem, mas não é. Uma das coisas que admiro no elenco – e tem jogador que eu acho que nem deveria passar na calçada das Laranjeiras – é essa unidade. São profissionais ao extremo. Competem. Buscam o sonho do título. Têm respeito a camisa do Fluminense. Isso não têm preço.

Então, é boa viagem a toda a delegação, inclusive os oportunistas de ocasião. Que venha o título. O Fluminense é Vencer ou Vencer sempre.

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Nesta segunda feira houve uma votação no GE, sobre ídolos do Fluminense. Pasmem os senhores, rubro negros e outros torcedores de rivais deram sua opinião sobre ÍDOLOS DO FLUMINENSE.

Como pode um cara da Gávea, General Severiano, ou São Cristóvão, dar essa opinião?

Eles que sabem quem são os ídolos do Fluminense, ou são os torcedores do Fluminense, mesmo o da geração que quer reescrever a história do clube, ou essa geração mais atual, qua até antes da conquista da Libertadores, não sabia o tamanho do clube? É sério isso?

Então posso falar que ídolo do Flamengo é o Obina e não o Zico, ou qualquer grande jogador da geração dele. Com que base eu poderia fazer isso? Eu seria um arrogante, um intrometido, petulante em me meter na história dos rivais.

Sinceramente, achei bizarra a pesquisa, me nego a votar nele e discordo em tudo. Ídolo é pessoal. Ninguém enfia goela abaixo. Ídolos da história então…. Enfim, uma cretinice.

Cretinice também é se aproveitar do excelente momento do Fluminense e embarcar num voo para disputar Mundial sem ser jogador, comissão técnica e diretoria.

Quem vai pagar hotel e passagem?

O avião que cruza o Atlântico é enorme. Tem que fretar avião sim. O que não pode é ocupar espaço que não te pertence. Ser oportunista de ocasião. Muito feio isso, mas quem não honra a calça que veste, ou não tem vergonha na cara, pensa diferente. Pior é brigar com o chefe e não brigar pelo clube, já que virou funcionário e o que interessa é ter seu salário no bolso. Vai beliscar premiação? Vão cantar parabéns na secretaria? A época de gravar vídeo constrangedor é só na época de eleição pelo que parece.

Enfim, seremos campeões.

Saudações Tricolores