Do massacre ao gran finale (por Manoel Stone)

E eu que esperava uma boa vitória na volta da semifinal, vi um massacre do Fluminense, e o massacre na bola, no jogo bonito com troca de passes, triangulações e ataques velozes, até certo ponto surpreendente levando em conta o desempenho na partida de ida.

Doravante, o que esperar? O excelente futebol do dia 18/02 ou o desastre do jogo anterior? Só saberei no dia 1º de abril, e na seqüência dos jogos, incluso a Libertadores que se inicia em 05 de abril.

Aumentou a esperança, mas preciso de uma confirmação, e estou torcendo para que o treinador Diniz faça as mexidas que forem necessárias para encaixar este ou aquele jogador, mas que o faça com inteligência, com sapiência e não desmonte a estrutura do time apenas para colocar para jogar quem quer que seja. Sei que isto vai ser difícil e o lugar do Diniz é um local de onde eu quero distância, pois essa escolha será complicada, dolorosa e com traços de injustiça, mas terá que ser feita.

O lado bom é que temos peças para mesclar com o time principal, caso seja necessário fazer em competições paralelas. Toda sabedoria e sorte ao Diniz, pois a sorte dele é a nossa sorte, é a nossa alegria.

Fato que me incomoda é ver os membros da imprensa tradicional (corporativa) tecendo loas ao fluminense e ao Diniz. Isso sempre vem com um ranço de má vontade, até um pouco de “secação”, eles falam com a boca, mas lá dentro a maioria torce para estar falando bobagens, e que nada do que estão dizendo se confirme, pois é patente que o Fluminense não é clube que em maioria esses cronistas queiram ver tendo sucesso.

Outro comportamento que me incomoda é ver pessoas nos canais dedicados ao Flu exagerando na empolgação, quando me parece que estes deveriam dar uma acalmada na euforia e colocando com sabedoria a torcida mais preparada para estar otimista, mas sem exagero. Se bem que isso é histórico, sempre foi assim e não será agora que cessará, mas acredito que a função de quem tem torcedores como platéia deveria trabalhar para que estivessem preparados para todos os resultados possíveis em um jogo de futebol. Mas de qualquer jeito vamos que vamos, e que os deuses do futebol nos protejam…

Não posso deixar de lamentar o fato de Diniz não ter atendido aos apelos da torcida e dado uns minutinhos para JK no último jogo, que estava resolvido. Acredito que faria bem ao psicológico do moleque, depois de ter seu nome pedido insistentemente pela torcida, a
ter entrado no jogo e recebido os aplausos que fariam bem na resolução dos “problemas” a ele atribuídos. Com a saída de Willian Bigode as chances que JK aumentam, mas ainda temos neste momento Marrony, Alan, e o A. Jesus – que tem Fred como seu protetor. Torço muito para que chegue logo a hora de Marrony voltar para a Dinamarca, abrindo espaço para o próprio JK, Isaac e outros garotos da base, que deveriam ter sido testados minimamente no decorrer do Carioca 2023.

Outro fato que incomoda é a falta de informações sobre o andamento da recuperação de Manoel, se Victor Mendes tem ou não condições de jogar no Fluminense, e ainda informações sobre Luan Freitas: onde vive, o que come, como se reproduz e se ainda contamos com ele ou acabou. Vamos lá, Depto de Comunicações do Fluminense, essas são informações que a torcida quer, aliás, precisa…

Estarei na torcida, que os resultados venham e este seja um ano que nosso renascimento como clube grande aconteça.

Que o gigante Fluminense não esteja só em nossas mentes, mas que se imponha e que ninguém tenha como desmerecer nossas campanhas e nosso time.

Quero gritar “Campeão”!