Um simples exemplo do que Roger não faz (por Heitor Teixeira)

Há semanas venho criticando o trabalho de Roger Machado. Agora que os resultados pararam de aparecer, fica claro como ele subutiliza jogadores e não apresenta um futebol do nível de seu elenco. Para ilustrar isso, vou expor uma ideia que, se adotada desde o começo da temporada, poderia ter dado outro rumo à essa equipe do Fluminense.

Formação 3-4-3: Marcos Felipe. Nino, Luccas Claro e Manoel. Calegari, Martinelli, Yago e Egídio. Caio Paulista (Kayky), Gabriel Teixeira e Fred.

Essa formação é baseada em ideias que vêm sendo aplicadas em todo o Mundo. Ela oferece variações para o time atuar com mais posse de bola e também para se fechar para sair em contra-ataque quando necessário.

Neste esquema Manoel jogaria como zagueiro protegido no centro, com Nino e Luccas Claro ajudando na saída de bola pelos lados.

Calegari atuaria como ala fechando como meia pela direita, enquanto Egídio jogaria abrindo o campo pela esquerda.

Martinelli e Yago atuariam como hoje, mas com maior proteção poderiam colaborar mais na criação.

Pelo ataque Gabriel Teixeira se movimenta para o meio, sua posição de origem, abrindo o corredor para Egídio se projetar no fundo aproveitando seus cruzamentos. Caio Paulista ou Kayky poderiam abrir o campo pela direita dando amplitude por aquele lado. Fred teria liberdade para atuar perto do gol e com todas essas opções de criação receberia muitas bolas para finalizar com maestria.

Uma adaptação para jogar com Ganso, Nenê ou Cazares no lugar de Gabriel Teixeira também seria possível, sendo mais necessário o domínio da posse de bola para explorar o poder criativo deles.

Essa é só uma de muitas opções, que demonstram como a equipe tricolor tem um bom elenco. Agora só faltava um treinador de ponta, ou um que não fosse arrogante a ponto de não aprender com seus erros.