Estreia na Libertadores, mas não no ano (por T. T. Paixão)

O Fluminense estreou na Libertadores sem ter estreado ainda no ano de 2024.

Time apático, sem criatividade, repetitivo, lento, inofensivo. Quase um Alianza Lima.

Todos os jogos do time principal em 2024 foram muito, mas muito abaixo mesmo, do que pode apresentar.

Desta vez, o primeiro confronto do torneio foi no Peru. Para quem gosta de coincidências, já se fala em título. Como essas coisas se resolvem em campo, eu sigo um tanto incrédulo.

E para nossa sorte, o time peruano é fraco demais. A referência de ataque deles, Waterman, poderia se chamar, Lastiman. Ele perdeu duas grandes chances de ampliar o placar e dificultar ainda mais as coisas para o Flu.

Na primeira etapa, já perdendo por um a zero, André imitou Felipe Melo e Thiago Lobisomen, e deu aquela entregada. Não satisfeito, ainda foi entortado na linha de fundo por Serna (autor do gol). Na sequência o gol só não saiu porque Waterman finalizou horrendamente após o passe do colombiano.

Já no segundo tempo, o primeiro lance foi mais um desperdício inacreditável do jogador do Alianza, saindo sozinho na cara de Fábio e perdendo o gol.

Como já dizia minha avó que era muda: quem não faz, leva.

E o Flu empatou com Marquinhos, talvez o único jogador da nossa equipe que realmente tenha entrado em campo.

Ironicamente o gol foi de cabeça, já que o time de Diniz não chuta ao gol adversário, porque o treinador está tentando provar de maneira empírica sua tese de que a bola não precisa ir na direção do gol para entrar.

“Mas é um zézão, mesmo…”

Bom, eu sei que muita gente vai sair das diversas moitas e destilar ódio contra minha pessoa mais uma vez, mas aí vai: ou o time toma vergonha na cara e começa a jogar bola, ou corremos o risco de ver uma Libertadores muito amarga. E este amargor pode escorrer no Brasileirão.

Quem avisa amigo é, apesar de ser alcunhado de torce-contra.

Em tempo, cabe perguntar: quem é mais invisível? Renato Augusto, Terans ou Lima?
Que trio assombrado, misericredo.

“Arri vê derte”, galera.